Sábado, Abril 20, 2024
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“Periquito” serve de ponto de encontro em Fragosas

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O “Periquito” ganha movimento logo pela manhã com os clientes que vão beber o seu café e que acabam por aproveitar para dar dois dedos de conversa. Também o mini-mercado recebe as primeiras compras do dia. Vende-se de tudo um pouco: desde o pão do dia, a aventais ou pantufas, a legumes e outras mercearias. Hoje o mini-mercado e o café têm o nome de “Campos e Companhia”, mas nunca perdeu a fama de “Piriquito”, apelido do primeiro dono do espaço comercial.

O “Periquito” ganha movimento logo pela manhã com os clientes que vão beber o seu café e que acabam por aproveitar para dar dois dedos de conversa. Também o mini-mercado recebe as primeiras compras do dia. Vende-se de tudo um pouco: desde o pão do dia, a aventais ou pantufas, a legumes e outras mercearias. Hoje o mini-mercado e o café têm o nome de “Campos e Companhia”, mas nunca perdeu a fama de “Periquito”, apelido do primeiro dono do espaço comercial.

Localizado na localidade de Fragosas, freguesia de Évora de Alcobaça, quase ao lado da capela, esta “casa com história” está aberta há mais de 50 anos. O espaço foi alugado por Élio Campos, que explora o estabelecimento há 13 anos, mas o proprietário é Delfim Periquito. Quem fundou o espaço foi o seu pai. Também já esteve arrendado a outro inquilino, também das Fragosas, até que os “Periquitos” voltaram a reabrir o espaço e, mais tarde, voltaram a alugá-lo. O café, anexado ao mini-mercado, embora estivesse sempre lá, não esteve sempre aberto. Hoje, tanto o café, como o mini-mercado, “estão estáveis”, confirma o proprietário.

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Quem melhor conhece a mercearia, além dos patrões, é Célia Maria, uma das funcionárias. Começou ali a trabalhar aos 16 anos e por lá ficou. Passaram 28 anos e, por isso, já faz parte da mobília. Com Élio Campos, o espaço tem “mais clientela” e ganhou um ambiente mais moderno, nota.

“Somos três funcionárias efetivas e não temos muito tempo para estar paradas”, refere. E não aparecem só pessoas da terra, pois “vêm pessoas de fora”. Só há comércio local a umas aldeias de distância e daí que haja clientes de Mendalvo, Silval e Areeiro, localidades vizinhas. “Temos uma boa clientela”, afiança a funcionária. E Élio Campos confirma: “é um dia a dia repetitivo, mas tem sempre coisas novas, há sempre pessoal novo a entrar.”

Mas não é a clientela portuguesa que visita o comércio. Há franceses, belgas e holandeses. De resto, a população tem vindo a crescer. “Temos muitos estrangeiros e imigrantes. Inicia maio e começam a ser muitos os estrangeiros”. Uns escolheram a zona para  habitação permanente, outros vêm de férias, mas também começa a fazer-se notar o turismo rural. Apesar de Célia Maria não ter tempo para falar com todos, confessa que os estrangeiros “preocupam-se em falar Português”, inclusive perguntam-lhe “como se diz isto ou aquilo”.  

“Há pessoal que mora um ao lado do outro e só se encontram aqui”, diz o proprietário. Há, inclusive, “quem venha ao café só para sair de casa e se distrair”, remata Célia Maria. Porque o “Periquito”, além de abastecer várias aldeias nos arredores, é, acima de tudo, um ponto de encontro.

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