Quinta-feira, Abril 25, 2024
Quinta-feira, Abril 25, 2024

Relação de Coimbra confirma que Mário Cerol não vai a julgamento no caso dos incêndios de Pedrógão

Data:

Partilhar artigo:

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou, esta terça-feira, que Mário Cerol não vai a julgamento no processo dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017. O alcobacense, à data dos factos segundo comandante distrital, tinha sido acusado pelo Ministério Público, mas o Tribunal de Instrução Criminal de Leiria tinha decidido não o levar a julgamento.

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou, esta terça-feira, que Mário Cerol não vai a julgamento no processo dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017. O alcobacense, à data dos factos segundo comandante distrital, tinha sido acusado pelo Ministério Público, mas o Tribunal de Instrução Criminal de Leiria tinha decidido não o levar a julgamento.

A Relação de Coimbra recusou, assim, o recurso do Ministério Público, que queria que levar Mário Cerol e Sérgio Gomes, comandante distrital de operações de socorro de Leiria, a julgamento, confirmando a decisão instrutória de os retirar do processo.

Região de Cister - Assine já!

O alcobacense foi um dos primeiros arguidos conhecidos da investigação aos incêndios de Pedrógão Grande, que causaram pelo menos 64 mortos.

Uma vez que o primeiro comandante do CDOS de Leiria, Sérgio Gomes, estava hospitalizado, Mário Cerol foi o primeiro elemento da estrutura de comando da ANPC a assumir o comando das operações no terreno, logo a seguir ao comandante de bombeiros de Pedrógão, e até ser substituído pelo segundo comandante nacional, Albino Tavares.

No decorrer da investigação, o antigo comandante dos Bombeiros de Alcobaça revelou estar de “consciência tranquila” e evitou prestar declarações sobre o desenvolvimento do caso. A decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Leiria em não levar Mário Cerol a julgamento foi conhecida a 21 de junho de 2019, tendo o Ministério Público contestado a decisão.

Deste modo, o julgamento referente aos incêndios de Pedrógão Grande vai sentar no banco dos réus os então presidentes das Câmaras de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, o na altura vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, a engenheira florestal do município, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, o subdiretor da área comercial, o subdiretor da área de manutenção do Centro da EDP e três responsáveis com cargos na Ascendi Pinhal Interior.

AD Footer

Artigos Relacionados

Solancis alicerça crescimento com aposta na inovação

A inovação tem sido a chave para o desenvolvimento do negócio da Solancis. A empresa, sediada na Benedita...

Como vivi o 25 de abril de 1974

Lembro-me, quase como se fosse hoje. Depois de uma madrugada não esperada, houve um dia que parecia igual...

Beneditense visita Ansião em duelo de extrema importância na Honra de juniores

A equipa de juniores do Beneditense vai visitar o reduto do Ansião, no próximo dia 4 (15:30 horas),...

Alq. Serra obrigado a fazer melhor do que o Valeo SAD para sonhar com a permanência

Seis temporadas depois, o Alq. Serra pode estar prestes a voltar a disputar o último escalão distrital.Os alqueidoenses...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!