Sexta-feira, Abril 19, 2024
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Relgráfica investe meio milhão em equipamentos tecnológicos

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A pandemia da Covid-19 desacelerou-lhe o ritmo, mas não lhe parou as máquinas, nem a força dos investimentos. Até final deste ano, a Relgráfica, empresa sediada na Algarão (Benedita), prevê terminar um investimento de cerca de meio milhão de euros para adquirir equipamento tecnológico e instalar painéis fotovoltaicos nas instalações da empresa que se prepara para assinalar quatro décadas de atividade em abril do próximo ano.

A pandemia da Covid-19 desacelerou-lhe o ritmo, mas não lhe parou as máquinas, nem a força dos investimentos. Até final deste ano, a Relgráfica, empresa sediada na Algarão (Benedita), prevê terminar um investimento de cerca de meio milhão de euros para adquirir equipamento tecnológico e instalar painéis fotovoltaicos nas instalações da empresa que se prepara para assinalar quatro décadas de atividade em abril do próximo ano.

O investimento, iniciado no ano passado, inclui a aquisição de uma nova máquina de offset a cinco cores e verniz, novas plotters de impressão e recorte e a instalação de painéis fotovoltaicos, de forma a produzir a própria energia, entre outros equipamentos. “O investimento nesta área é contínuo, a tecnologia supera-se a cada ano e a necessidade de diversificar a oferta e melhorar a qualidade da já existente tem sido para nós a chave do sucesso”, revela Tânia Marquês, uma das filhas gémeas do casal fundador da Relgráfica, António e Geta Marquês.

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Nem o grande rombo no trabalho provocado pela pandemia travou os planos de investimento da empresa. “Nos dois primeiros meses, a quebra de trabalho e consequentemente de faturação foram drásticas” conta a também designer. “As encomendas de um dia para o outro deixaram de entrar, o cancelamento das que já estavam em curso foi muito elevado e as que estavam em fase de acabamento foram terminadas, mas ficaram no nosso armazém porque as outras empresas pararam, muitas totalmente”, acrescenta.

Foram as áreas da alimentação e da saúde que mantiveram as máquinas da Relgráfica a trabalhar. “Esses dois setores nunca puderam parar e nós não podíamos faltar-lhes com os componentes que precisavam”, adianta.

A empresa, que arrancou o negócio numa garagem adaptada no anexo da casa em Relvinhas apoiada na indústria da marroquinaria, tem agora na impressão offset o seu maior peso na faturação. “Embora o digital esteja a crescer substancialmente, as quantidades em offset são, habitualmente, maiores”, nota a empresária. Mas, a oferta é vasta: entre catálogos, embalagens, brindes ou tshirts… tudo é produzido, numa média de 380 folhas de obra por mês. “A maior percentagem do nosso trabalho é em papel, catálogos, desdobráveis, revistas e toda a imagem corporativa da empresa desde as folhas de carta ou cartões até às embalagens ou fardamento”, adianta Tânia Marquês. “Produzimos trabalhos que já venham preparados, mas também temos uma equipa de designers capaz de desenvolver todo o processo criativo”, acrescenta a responsável.

Com uma equipa de 21 pessoas, algumas desde a fundação da empresa, a Relgráfica distingue-se no mercado pelo serviço de proximidade e diversidade de oferta. “Ao longo de 40 anos investimos, tentamos, falhamos, acertamos, aprendemos e, sem dúvida, crescemos como empresa e como profissionais”, conclui uma das filhas dos fundadores.

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