Tinha 16 anos quando um atropelamento – quando regressava de bicicleta da escola – quase lhe ceifava a vida na Maceira. Naquele fatídico dia, Simone Ribeiro, de 44 anos, não perdeu a vida mas perdeu a autonomia, ao ficar paraplégica. E por acreditar (e desejar) que a cura vai ser, um dia, uma realidade, a pisoense decidiu envolver-se num evento que visa alertar para as lesões da espinal medula e a sua cura. No próximo domingo, realiza-se a corrida Wings for Life World Run, que vai acontecer, em simultâneo, em 36 países dos seis continentes. Nesse dia, várias centenas de pessoas correm por si ou por alguém que não o possa fazer devido a limitações físicas. Simone partilhou o evento na sua página de Facebook. Adventino Ribeiro, um pisoense que reside em Pataias, aceitou correr por ela.
Tinha 16 anos quando um atropelamento – quando regressava de bicicleta da escola – quase lhe ceifava a vida na Maceira. Naquele fatídico dia, Simone Ribeiro, de 44 anos, não perdeu a vida mas perdeu a autonomia, ao ficar paraplégica. E por acreditar (e desejar) que a cura vai ser, um dia, uma realidade, a pisoense decidiu envolver-se num evento que visa alertar para as lesões da espinal medula e a sua cura. No próximo domingo, realiza-se a corrida Wings for Life World Run, que vai acontecer, em simultâneo, em 36 países dos seis continentes. Nesse dia, várias centenas de pessoas correm por si ou por alguém que não o possa fazer devido a limitações físicas. Simone partilhou o evento na sua página de Facebook. Adventino Ribeiro, um pisoense que reside em Pataias, aceitou correr por ela.
Apesar de lhe ter roubado a mobilidade, o acidente não lhe roubou a vontade de viver. Já numa cadeira de rodas, a jovem concluiu o ensino secundário e tirou o curso de tradução no ISLA, em Leiria. “Vi-me obrigada a aprender a viver de forma diferente. Mas isso não me tirou o gosto pelos estudos”, recorda Simone, que atualmente vive de uma pensão de invalidez de 200 euros e de algumas explicações que dá em casa. “Inventei uma maneira própria de dar explicações porque não mexo as mãos. Até aprendi a ler de pernas para o ar”, explica.
Apesar de todas as limitações com que vive há 28 anos, Simone não perdeu o brilho do olhar. Nem a esperança na cura da doença que a prende a uma cadeira de rodas desde o acidente. “Não quero criar falsas expectativas, mas sei que tem havido avanços para a cura”, assegura Simone, que pesquisa na Internet os sites que vão dando conta desses avanços médicos.