Sexta-feira, Maio 9, 2025
Sexta-feira, Maio 9, 2025

Formandos do Cencal expõem no Museu do Vinho

Data:

Partilhar artigo:

“Olhares Cruzados” é o nome da exposição de fotografia dos 13 formandos do curso de “Projeto Fotográfico de Autor” do Centro de Formação Profissional Para a Indústria da Cerâmica (Cencal). Para muitos, esta é a primeira vez que expõe os seus trabalhos, mas até 14 de julho, o Museu do Vinho, em Alcobaça, terá patente uma mostra digna de profissionais.

“Olhares Cruzados” é o nome da exposição de fotografia dos 13 formandos do curso de “Projeto Fotográfico de Autor” do Centro de Formação Profissional Para a Indústria da Cerâmica (Cencal). Para muitos, esta é a primeira vez que expõe os seus trabalhos, mas até 14 de julho, o Museu do Vinho, em Alcobaça, terá patente uma mostra digna de profissionais.

A exposição, composta por três fotografias por formando, é uma pequena representação dos projetos realizados e, segundo Pedro Calçada, “é muito superior a muitas exposições que têm sido realizadas em Alcobaça”. “São 39 fotografias e posso afirmar que não há uma que não seja digna de exposição”, sublinha o aluno. 

Região de Cister - Assine Já!

Os temas são distintos e de escolha pessoal. Os cemitérios, a rotina de um pastor, a Nazaré, o esquecimento, as ruas de Alcobaça durante a noite e a arquitetura da região foram alguns dos temas escolhidos pelos formando, que confessam que a escolha não foi fácil e imediata. “A minha ideia original era fotografar a minha zona de conforto, o pôr do sol e as paisagens sob essa luz, mas fui desafiada a ir além disso e como já tinha o gosto pela arquitetura decidi fotografar a evolução da mesma”, confessou Magda Santos ao REGIÃO DE CISTER. Por sua vez, Tatiana Alexandre escolheu o seu tema durante uma visita à campa do avô. “Portugal tem cemitérios únicos e embora sejam locais de repouso, há sempre vida, nomeadamente através das flores que os familiares colocam nas campas. Foi assim que decidi fotografar os pequenos detalhes dos cemitérios”, relembra a jovem. Rosa Santos optou por expor fotografias de uma “paixão” antiga: as maçanetas de casas abandonadas. “Através das minhas fotografias ambiciono mostrar a beleza de maçanetas, que em outro tempo tiveram valor monetário, e que agora estão ao abandono. É uma forma de falar do esquecimento”, declara. O tema oblívio foi também musa para a nazarena Denise Vieira, que fotografou as ruínas “a norte da Praia do Norte” e da Igreja de São Gião. 

A grande maioria enfrenta pela primeira vez o nervosismo de ver as suas obras expostas nas paredes de uma galeria, mas Micael Campos acredita, que não há razão para receios. “Acreditávamos que nunca teríamos capacidade de chegar a este patamar, que não havia qualidade… Mas ao olhar para a exposição, tenho a certeza de que ela está cá”, afirma. “É muito emocionante todo o processo até à exposição e é isso que fica para sempre”, acrescenta a aluna Inês Lourenço. O “gostinho” pela arte ficou presente em todos, tanto para enriquecimento profissional ou pessoal. “Vou começar a imprimir todas as minhas fotografias, ganhei o gosto”, graceja Gonçalo Baptista. 

Ecletismo foi a palavra escolhida pelo docente Pedro Vicente para descrever o trabalho realizado pelos alunos. “Com esta exposição vamos levar o Cencal à comunidade e esperamos levar a comunidade ao Museu do Vinho”. Fica lançado o convite.

AD Footer

Artigos Relacionados

Hóquei: Eborense Sandra Coelho conquista Mundial de clubes

Sandra Coelho sagrou-se campeã do mundo de clubes, este domingo, depois de ter ajudado as espanholas do Vila...

Ténis: Veteranos de todo o País destacaram-se no regresso de torneio ao CT Alcobaça

Filipe Sustelo (Clube Ténis de Setúbal), Dominika Goreka (Lisboa RC) e a dupla Patrícia Couto (CTP Brandão)/Catarina Ferreira...

Homem detido por tentativa de homicídio em Pataias

Um homem, de 30 anos, foi detido pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria,...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!