O festival de jazz mais antigo da região Centro está de regresso. A 23.ª edição do Festival de Jazz de Valado dos Frades vai decorrer entre os dias 3 e 17 do próximo mês. A abertura do festival estava inicialmente agendada para o dia 30 de abril, data em que se assinala o dia internacional do Jazz, no entanto, a organização viu-se obrigada a adiar a edição devido às restrições no combate à pandemia da Covid-19.
O festival de jazz mais antigo da região Centro está de regresso. A 23.ª edição do Festival de Jazz de Valado dos Frades vai decorrer entre os dias 3 e 17 do próximo mês. A abertura do festival estava inicialmente agendada para o dia 30 de abril, data em que se assinala o dia internacional do Jazz, no entanto, a organização viu-se obrigada a adiar a edição devido às restrições no combate à pandemia da Covid-19.
“Apesar da atual situação em que vivemos, acreditamos que esta seja mais uma edição de sucesso”, adianta o diretor artístico do festival. “As pessoas estão a precisar de respirar cultura”, considera Adelino Mota, garantindo que o cancelamento desta edição não esteve em cima da mesa. “Os artistas já estavam contratados e precisam do apoio do público numa fase tão delicada para o setor”, sublinha o também maestro.
Adaptada à atual situação epidemiológica, a 23.ª edição do Festival de Jazz de Valado dos Frades vai reunir todas as condições de segurança. Ao contrário de anos anteriores, os concertos previstos para a vila de Valado dos Frades vão realizar-se na sala do Clube Recreativo Beneficente Valadense, dada a sua dimensão que permite manter as distâncias necessárias de segurança.
A programação do festival abre com o tradicional concerto da Big Band do Município da Nazaré, com a alcobacense Sónia Tavares, a artista convidada deste ano, no Cine-teatro da vila. No dia 4, no mesmo local, Gonçalo Sousa (harmónica), Samuel Gapp (piano), Cláudio Alves (voz e guitarra), Rodrigo Correia (contrabaixo) e Diogo Alexandre (bateria) fazem um tributo ao músico belga Toots Thielemans, o “virtuoso da harmónica” que morreu há quatro anos. No dia seguinte, os Dixienaza Jazz Band atuam na Avenida Marginal da Nazaré, com entrada livre. Ao palco da sala do Clube do Valado sobem, no dia 8, os TGB, no dia seguinte, André Fernandes e, no dia 10, Monstro Mostrengo. Dia 11, o festival promove a palestra “Pop-rock vs Jazz”, com Adelino Mota, que tem entrada livre. Ao contrário das edições anteriores, esta palestra não é direcionada à comunidade escolar e realiza-se no Clube Recreativo do Valado. A programação da última semana do festival conta com outros nomes de referência da música. Carlos Bica & Azul com Frank Mobus & Jim Black, Tomás Marques Quarteto, vencedor do Prémio Jovens Músicos, e Elas e o Jazz, atuam nos dias 15, 16 e 17, respetivamente.
O Festival de Jazz de Valado dos Frades iniciou-se em 1995 e, após uma interrupção, foi retomado em 1999, realizando-se, desde então, todos os anos. Na edição de 2018, o festival contou pela primeira vez com formações internacionais.