Viseiras e máscaras de proteção há muitas. As que foram desenvolvidas pela Socem, no tempo recorde de dois meses, distinguem-se pela inovação, durabilidade e sustentabilidade. O projeto “Triple S – Simples, Sustentável e Seguro”, que deu origem a um alargado portefólio de gamas e produtos personalizáveis, foi desenvolvido no âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva no contexto a Covid-19 (Portugal 2020), no valor de meio milhão de euros (financiado a cerca de 80%).
Viseiras e máscaras de proteção há muitas. As que foram desenvolvidas pela Socem, no tempo recorde de dois meses, distinguem-se pela inovação, durabilidade e sustentabilidade. O projeto “Triple S – Simples, Sustentável e Seguro”, que deu origem a um alargado portefólio de gamas e produtos personalizáveis, foi desenvolvido no âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva no contexto a Covid-19 (Portugal 2020), no valor de meio milhão de euros (financiado a cerca de 80%).
“Fui resistente a entrar neste projeto porque não queria fazer mais do mesmo. Depois repensei e seguimos esta linha da Covid mas numa estratégia de sustentabilidade, simplicidade e durabilidade, optando pela segurança e não só para proteção à Covid-19“, revelou o administrador do grupo, no âmbito da visita da ministra da Coesão Territorial às instalações na Martingança, no passado dia 8. “Já temos os produtos em testes de campo, nomeadamente na Solancis, e daqui a 15 dias já teremos condições para ter feedback, fazer os ajustamentos necessários e depois ir para o mercado“, acrescentou Luís Febra.
A pensar no público industrial nomeadamente nos setores da pedra e da agricultura, nos profissionais de saúde e no público em geral, foi criada a S-Visor (viseira de proteção individual), disponível em várias cores e compatível com outros equipamentos de proteção individual, e a S-Breather (máscara), com três filtros diferentes. Os EPI serão lançados no mercado assim que o filtro da máscara seja certificado.
“A Socem é um exemplo da indústria de futuro, onde as fábricas são laboratórios, onde constantemente se procura inovar e satisfazer as necessidades dos clientes de forma sustentável e em segurança. É também o exemplo de uma empresa que procura diversificar o seu negócio”, sublinhou Ana Abrunhosa ao REGIÃO DE CISTER. “Neste projeto a empresa superou-se a si própria”, acrescentou a governante.
O grupo Socem, com a atividade centrada no setor dos moldes e injeção de plástico, conta com unidades fabris em Portugal, Brasil e México, empregando no total 494 colaboradores. “Os moldes continuam a ser o nosso negócio principal, mas já começam a perder peso para os plásticos”, adiantou Luís Febra. Com um portfólio de 7844 moldes, a Socem faturou 53 milhões de euros no ano passado, tendo uma perspetiva de crescimento entre 25 e 30% no próximo ano. “Depois de um período de layoff de 45 dias e nalguns casos de 60 dias, assim que retomámos houve logo a necessidade de horas extraordinárias e novas contratações”, concluiu Luís Febra.