A Assembleia Municipal da Nazaré aprovou, esta terça-feira, a Prestação de Contas do Exercício Económico do Ano de 2014 da Câmara e dos Serviços Municipalizados, com os votos favoráveis do PS, dos três presidentes de Junta e de António Martins (PSD).
A Assembleia Municipal da Nazaré aprovou, esta terça-feira, a Prestação de Contas do Exercício Económico do Ano de 2014 da Câmara e dos Serviços Municipalizados, com os votos favoráveis do PS, dos três presidentes de Junta e de António Martins (PSD).
O PSD, que tinha votado contra no executivo municipal, optou pela abstenção, enquanto GCI, CDU, BE, NazaréViva e MPT votaram contra.
Durante a discussão, Joaquim Pequicho (PSD) considerou que a diminuição da dívida da autarquia em 1,7 milhões de euros em 2014 se deveu ao “esforço da população”, dando como exemplo o impacto das receitas do IMI no município, que tiveram um acréscimo de 1 milhão de euros no ano passado.
António Manuel Caria dos Santos (CDU) questionou a legalidade do documento, por considerar que a prestação de contas “deveria vir acompanhada da certificação legal de contas por parte do Revisor Oficial de Contas”, o que sucedeu apenas após a aprovação pela Câmara, criticando, tal como outros deputados, a existência de “desconformidades de 3,5 milhões de euros” nas contas.
O presidente da Câmara lembrou que essas desconformidades “não são de agora”, responsabilizando o PSD pela dívida de 42 milhões de euros e valorizando a atuação dos socialistas, nomeadamente pagando dívidas em atraso e procedendo a pagamentos a entidades que prestam serviços à autarquia. “A diferença [para o passado] é que estamos a pagar. E a fazer obra”, frisou Walter Chicharro.