A funcionar desde março, o crematório de Leiria, construído ao lado da casa mortuária e do cemitério de Leiria, já realizou mais de uma centena de cremações.
A funcionar desde março, o crematório de Leiria, construído ao lado da casa mortuária e do cemitério de Leiria, já realizou mais de uma centena de cremações.
Ao REGIÃO DE CISTER, a Servilusa, empresa que concebeu e vai gerir o crematório de Leiria, o primeiro no distrito, diz registar “clientes diretos e de agências funerárias oriundas de toda a região, nomeadamente dos concelhos de Alcobaça, Nazaré e Porto de Mós”. “Este ritmo está a crescer, em cada mês, pelo facto de cada vez mais famílias, na região, estarem a considerar válida a opção cremação para os serviços fúnebres, como alternativa aos métodos tradicionais”, adiantou fonte de uma das maiores empresas funerária do país.
Com uma capacidade instalada até seis cremações por dia e uma previsão de 900 por ano, “o crematório tem sido utilizado pelas pessoas da cidade e da região”, realçam. Isto porque, “as agências funerárias reconhecem que é uma mais valia para os seus clientes e famílias, e todos entendem que apesar de ser um equipamento gerido pela Servilusa, o crematório de Leiria é uma opção acessível para todos”, considera a Servilusa. A iniciativa partiu da Comunidade Intermunicipal e da cidade de Leiria, constituída por 10 concelhos, mas “está disponível para todas as pessoas da região e do país, independentemente da funerária que a família escolher para o serviço funerário”, adianta fonte da empresa.
O preço é outro fator que ajuda a explicar esta evolução: a empresa cobra 250 euros por cada cremação, a que acrescem os preços de funeral praticados por cada agência funerária. “A cremação é um processo mais simples e mais económico para as famílias, pois, não implica a colocação de uma lápide ou sepultura, nem obriga a uma exumação dos restos mortais, no futuro”, salienta fonte da Servilusa.
“É um processo definitivo e com mais liberdade para o destino final para disposição das cinzas. Podem ser colocadas, por exemplo, no cemitério, em columbário (tipo ossário), no Jardim da Memória do próprio crematório, em jazigo, em casa ou qualquer outro local”, acrescentam. A tendência é que a taxa de cremação evolua para os 30% a 35% dos funerais.
A infraestrutura, que custou 1 milhão de euros, tem capacidade para realizar seis atos por dia, mas foi preparada para alargar e até duplicar esse número, caso venha a ser necessário.