O grupo de teatro Trupêgo nasceu há 11 anos e, desde então, o concelho de Porto de Mós não fica indiferente às aventuras e desventuras levadas a palco pelo grupo de atores “que ama brincar com o imaginário e fazer sorrir o público”.
O grupo de teatro Trupêgo nasceu há 11 anos e, desde então, o concelho de Porto de Mós não fica indiferente às aventuras e desventuras levadas a palco pelo grupo de atores “que ama brincar com o imaginário e fazer sorrir o público”.
Tudo começou com um curso promovido pela Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, que teve como um dos formadores Vitória Condeço, atriz profissional, do grupo de teatro O Nariz, de Leiria. “Após três meses de formação e de um espetáculo de apresentação, surgiu a ideia de dar continuidade ao projeto”, recorda António Almeida, sócio-fundador do Trupêgo e um dos rostos do elenco. “Confesso que a sugestão encheu-me de felicidade”, acrescenta.
Com dezenas de peças no reportório e “apesar dos altos e baixos, que fazem parte de qualquer entidade”, António Almeida descreve o grupo de teatro como um “local de lazer, que reúne amigos e até familiares”. “Temos atores entre os 13 e os 68 anos. Há amigos que trazem amigos e até uma mãe que partilha o palco com os dois filhos”, revela ao REGIÃO DE CISTER. Para participar desta atividade, não é necessária experiência ou enfrentar um casting. Segundo o fundador, “o único pré-requisito é gostar de viver histórias diferentes e disponibilidade para marcar presença nos ensaios que decorrem no Fórum Cultural de Porto de Mós e que variam de acordo com a agenda do Trupêgo”.
Além de encenar peças de reconhecidos autores portugueses e brasileiros, o grupo já apostou em criações de António Almeida, que recorre ao “estatuto de reformado para explorar várias formas de arte e arriscar no palcos e na escrita”.
O grupo completou no ano passado uma década de atividade, e para assinalar a efeméride lançou o livro “10 Anos Trupêgo”. ”São quase 200 páginas, com fotografias para ilustrar o percurso do grupo, no qual se dá a conhecer os seus elementos, as peças apresentadas e outras representações em que esteve envolvido com fins didáticos e/ou de recriação histórica”, sublinha António Almeida, que sonha lançar um segundo livro no âmbito das comemorações dos 20 anos.
Enquanto prepara novas peças para o ano que se avizinha, o Trupêgo está também em ensaios para o 8.º Concerto de Natal, evento em parceria com a Banda Recreativa Portomosense e Coral Vila Forte, e que já é uma tradição no concelho. “Mais que um grupo de teatro, é um orgulho para o Trupêgo ser um local de confraternização para a comunidade. Porto de Mós pode orgulhar-se de ter uma cultura teatral e uma comunidade interessada e participativa”, nota.