Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Andebol: A aventura de Maria Pereira

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Chegou a ser chamada à Seleção Nacional de futebol sub-19, quando jogava futsal e andebol ao mesmo tempo. A vida de Maria Pereira (Bad Wildungen), natural da Calvaria de Cima, no concelho de Porto de Mós, tem sido um verdadeiro desafio na arte de “organizar a agenda”, mas no fim venceu o andebol.

Chegou a ser chamada à Seleção Nacional de futebol sub-19, quando jogava futsal e andebol ao mesmo tempo. A vida de Maria Pereira (Bad Wildungen), natural da Calvaria de Cima, no concelho de Porto de Mós, tem sido um verdadeiro desafio na arte de “organizar a agenda”, mas no fim venceu o andebol.

Quando era mais nova, o médico de família aconselhou-a praticar desporto pela sua fisionomia e como o médico era dirigente na UA Maceira convidou a ainda menina a juntar-se ao clube. Assim foi, a calvariense começa a praticar andebol, sem imaginar que duas épocas depois iria estar a jogar três jogos por fim de semana.

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Parece complicado de entender, mas para Maria Pereira é bem simples: “Já jogava andebol, mas depois de frequentar o desporto escolar no IE do Juncal, fui convidada para jogar futsal na Golpilheira”, conta ao REGIÃO DE CISTER. “Durante várias épocas jogava nas iniciadas e juvenis do Batalha AC, para onde me tinha transferido, e era guarda-redes das juniores da Golpilheira”, explica. 

E como geria todas estas agendas? “Por amor ao desporto tudo foi possível, mas depois acabei por perceber que a minha grande paixão era mesmo o andebol”, revela.

Em 2008, assina pelo Colégio João de Barros e decide em definitivo deixar o futsal, assinando “exclusividade” com o andebol. Volvidas sete épocas, surge o primeiro grande convite dos franceses do  Le Havre. “Foi a minha estreia no estrangeiro, num clube de 1.ª Divisão, mas nem tudo correu bem, o que fez com que no fim da época saísse para a Islândia”, revela.

Em 2015/2016, assina pela Haukar, que militava também na 1.ª Divisão islandesa, e durante quatro temporadas foi jogadora e… fisioterapeuta, o curso em que se licenciou. “Pela primeira vez pude jogar e exercer ao mesmo tempo”, relembra, contando que quis aliar as duas paixões.

Como jogar em França e Islândia não chegou, Maria Pereira juntou-se às germânicas do Bad Wildungen na última temporada. “Foi uma estreia bastante positiva, mas ainda quero fazer melhor”, destaca a internacional que já renovou pelo clube germânico, e que por enquanto vai também continuar a trabalhar como fisioterapeuta numa clínica local. “Curiosamente, aprender alemão até foi muito fácil”, conta a jogadora, que diz sentir-se “bem integrada no País”.

Com um currículo repleto de aventuras, Maria Pereira revela que o jogo de que mais se recorda é um Polónia-Portugal, na qualificação para um campeonato da Europa. “O pavilhão estava cheio e foi um grande jogo”, lembra a central, que conta com várias internacionalizações e que aponta um Europeu ou Mundial como o “grande sonho” que falta cumprir.

Por agora, a grande aventura de Maria Pereira continua na Alemanha, a fazer golos… e a tratar os seus pacientes dentro e fora de campo. 

O regresso para perto da família… e do namorado

Desde 2015 no estrangeiro, Maria Pereira não esconde o desejo de voltar para junto dos pais e do namorado. “A relação começou há 13 anos, mas nos últimos cinco apenas nos vemos uma vez por mês na melhor das hipóteses”, desabafa a andebolista, que aproveita as chamadas aos trabalhos da Seleção Nacional para ver namorado e amigos.

“Estou numa fase da minha vida em que começo a fazer outros planos para além do andebol, nomeadamente a nível familiar”, conta a jogadora, explicando que o regresso definitivo a Portugal, nomeadamente a Porto de Mós, pode acontecer muito em breve.

Por enquanto, talvez seja só para estar com a família alguns dias ou para somar mais uma internacionalização pela equipa das quinas.

 

 

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