É o treinador com mais baixa estatura física da Liga Placard, com 1m61cm, mas nem por isso deixa de se sentir “à altura” do novo desafio. Nuno Veiga é o novo técnico do CCRD Burinhosa, substituindo Alex Pinto.
É o treinador com mais baixa estatura física da Liga Placard, com 1m61cm, mas nem por isso deixa de se sentir “à altura” do novo desafio. Nuno Veiga é o novo técnico do CCRD Burinhosa, substituindo Alex Pinto.
O treinador assume que está preparado para “mostrar serviço”, ainda que inicialmente tenha sido contratado pelo clube para liderar a equipa de sub-20 no campeonato nacional e que nas últimas três temporadas tenha orientado a Qt.ª Sobrado na Divisão de Honra distrital.
“Há barcos que só passam uma vez”, foi a expressão que o técnico utilizou para descrever ao REGIÃO DE CISTER o momento em que foi convidado pela Direção do clube para assumir a “pasta” na elite. “Já tinha orientado dois treinos da equipa principal quando foi oficializada a saída do mister Alex”, mas não pensei que viesse a ser o escolhido.
“Tinha acabado de dar o segundo treino e fui chamado para reunir com a Direção”, conta Nuno Veiga, explicando que foi nesse momento que “caiu a ficha”.
O convite acabaria por ser feito e aceite. “Apenas pedi para recrutar algumas pessoas para a minha equipa técnica”, asseverou o leiriense, apontando a chegada de Miguel Ferreira e Gonçalo Oliveira ao clube.
“Não me considero o treinador principal, cada um de nós trabalha determinada situação de jogo e é desta forma que entendo que podemos ajudar o clube a permanecer na elite do futsal nacional”, considera.
Nuno Veiga começou a carreira há mais de uma década e no currículo conta com vários títulos distritais e com a passagem pela 2.ª Divisão nacional, ao serviço da Caranguejeira e Mata, e nas camadas jovens da U. Leiria.
Nas últimas épocas treinou nos distritais, mas o treinador, de 40 anos, assegura que todo o percurso que fez nos distritais e nacionais o ajudaram a atingir este patamar. “São clubes de uma dimensão menor, mas com um valor humano ímpar”, admite o técnico, confessando que o facto de chegar à elite só foi possível pelo trabalho que realizou nesses emblemas. “É um trajeto de que me orgulho”, reitera.
O clube atravessa o pior registo da história no escalão máximo e esta época terá que ficar entre os 12 melhores classificados para conseguir o grande objetivo: a manutenção.
Em jeito de brincadeira, Nuno Veiga disse ao REGIÃO DE CISTER que faria três pinos se o clube alcançar a manutenção. Que as acrobacias se tornem realidade no fim da temporada.
A região e os adeptos do clube da aldeia do futsal, certamente, vão aplaudir.