“Colheita Serôdia – Inéditos e dispersos” é o título do livro de poesia de Levi Condinho, recém-publicado pela Edições Húmus, que reúne 37 poemas escritos na década de 90.
“Colheita Serôdia – Inéditos e dispersos” é o título do livro de poesia de Levi Condinho, recém-publicado pela Edições Húmus, que reúne 37 poemas escritos na década de 90.
“É o resultado de vários ‘impulsos’”, avança o autor, natural do Bárrio, em declarações ao REGIÃO DE CISTER, adiantando que Abel Neves, também poeta e seu amigo, foi quem o “desafiou” a lançar esta obra.
“Apesar dos poemas serem dispersos e inéditos, inscrevem-se numa certa unidade estilística”, acrescenta o poeta, recordando que alguns foram editados na rubrica “As Letras do Levi” do jornal “A Voz de Alcobaça”.
Os poemas “Na morte prematura de Jorge Peixinho” e “Liberdade” foram, provavelmente, aqueles que mais marcaram o autor. O primeiro resultou da morte inesperada de um amigo e o segundo, inspirado nas obras do pintor Marc Chagall e no livro “Poesia Liberdade Livre”, de António Ramos Rosa, remete para uma “liberdade total”.
Levi Condinho escreve poesia desde a sua juventude. A música é a sua maior influência, especialmente a música erudita e a música contemporânea. A sua primeira publicação foi em 1966, numa edição coletiva da Edições Almagre, sob o título “Almagre 3”, que incluía cinco poetas, entre os quais os alcobacenses Alberto Costa e António Maria de Sousa.
Em 1977, publicou “Para Que Alguns Me Possam Amar”, a primeira obra em nome próprio, editada pela Távola Redonda. Há dois anos, o poeta apresentou “Pequeno Roteiro Cego”, uma antologia organizada por António Cabrita e Miguel Martins, publicada pela Abysmo. “Saxofone” e “Roteiro Cego” foram outras das suas obras marcantes.
Levi Condinho tem vindo a dedicar-se também à revisão de textos. Já colaborou com diversas editoras e fez a revisão de centenas de livros de diferentes géneros e autores.