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A extensão de saúde de Pinhal Fanheiro reabriu, na semana passada, sem vigilante. O polo passará a estar aberto duas vezes por semana.
Ao REGIÃO DE CISTER, o coordenador da Unidade de Saúde Familiar (USF) Pedro e Inês informou que “o polo do Pinhal Fanheiro reabriu nos horários comunicados à Câmara Municipal de Alcobaça e à presidente da Junta a 13 e a 15 de maio, tal como abrirá no dia 20 e 22 e de aí adiante, portanto sem vigilante, de acordo com o melhor interesse de toda a população inscrita na USF Pedro e Inês, ao qual esta coordenação não é alheia, que é o de prestar cuidados de saúde de qualidade e garantir a acessibilidade a toda esta população”. Bruno Carreira informou ainda que “funcionando a USF Pedro e Inês como unidade, para que não haja comprometimento do atendimento a todos os utentes pode haver necessidade de reajustar os horários de funcionamento dos pólos para otimizar a prestação de cuidados e não comprometer o acesso aos nossos serviços”.
Para a reabertura daquela extensão de saúde, o coordenador da Unidade de Saúde Familiar (USF) Pedro e Inês tinha solicitado à Câmara de Alcobaça a contratação de um vigilante para aquele polo, mas a autarquia rejeitou pagar esse serviço, alegando tal não ser necessário para a reabertura daquele polo.
Na última reunião de Câmara, que decorreu no passado dia 13 de maio, o vereador Carlos Guerra (PS) pediu esclarecimentos ao chefe do executivo municipal, tendo o presidente da Câmara informado que solicitou um parecer à Unidade Local de Saúde de Leiria sobre o assunto, tendo obtido a resposta que não tinha obrigação de o fazer. “Ter de abrir um concurso para abrir a extensão de saúde duas vezes por semana, sem que isso esteja previsto na lei e na descentralização de competências…”, notou Hermínio Rodrigues, respondendo ao socialista. ”Qualquer dia temos mais seguranças do que médicos”, atirou o social-democrata, informando que apenas as quatro USF (Pinhal do Rei, Santa Maria da Benedita, Pedro e Inês e Terras de Cister) têm vigilância. “Todas as outras extensões de saúde funcionam sem segurança”, adiantou o presidente da Câmara.
Em resposta, Carlos Guerra disse custar-lhe “perceber como é que estas coisas são tratadas”.