José Lourenço Mateus fundou o estabelecimento comercial no ano de 1999, dando-lhe o próprio nome. Hoje em dia é o filho [Pedro Mateus] que trata de manter o legado do progenitor, que há um quarto de século decidiu abrir uma loja dedicada ao setor da construção civil em Turquel. Quem entra na “casa” José Lourenço Mateus, situada na Rua José Diogo Ribeiro, encontra um pouco de tudo. Desde artigos de ferragens, ferramentas, tintas, mobiliário de casa de banho, revestimentos, pavimentos, torneiras, luvas, trinchas e até vassouras… a escolha é mesmo ampla.
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Apesar de ter sido o pai (à esquerda da fotografia), de 81 anos, a fundar aquela casa comercial, é Pedro Mateus, um dos dois filhos, que gere o espaço “há meia dúzia de anos”. “Juntei-me primeiro ao meu pai, mas depois, devido à idade dele, acabei por ficar apenas eu”, explicou ao REGIÃO DE CISTER, acrescentando que o irmão [Nuno Mateus] ajuda na vertente financeira e confidenciando que o progenitor desloca-se todos os dias à loja para se manter a par do negócio. É mesmo caso para dizer que é um verdadeiro negócio de (e em) família.
Todavia, e apesar do “cunho” em algumas das grandes obras efetuadas na freguesia, a verdade é que este já foi um setor que viveu dias melhores. “O negócio está a fraquejar. Há uns anos a casa até vendia bastantes produtos para as empresas de construção, mas já não é a mesma coisa”, lamenta Pedro, de 51 anos, assegurando que “já não se vende como antigamente”.
Ainda assim, considera que faz sentido manter o estabelecimento comercial, nem que para isso se diversifique a oferta para chegar aos novos mercados.
A “casa” José Lourenço Mateus está aberta de segunda-feira a sábado, sendo que é ao fim de semana que recebe mais clientes. “Ao fim de semana é sempre mais gente, e só abro a loja ao sábado de manhã, mas diria que recebemos uma média de 20 pessoas por dia”, sublinhou o antigo trabalhador do ramo da construção civil, acrescentando que o movimento existente deve-se, sobretudo, à população da freguesia de Turquel, que procura aquele espaço comercial para comprar materiais para os “biscates”. Ainda que a casa comercial José Lourenço Mateus seja também procurada por algumas empresas de maior dimensão.
Sobre o futuro, Pedro Mateus garante que quer dar continuidade ao legado do pai enquanto “assim for possível”. “Gostava de continuar aqui vários anos, mas depende muito do mercado. A concorrência também é muita”, analisou o comerciante, sem querer antecipar os anos vindouros.
Uma coisa é garantida: enquanto o negócio estiver de portas abertas, e que assim seja por muitos mais anos, o atendimento personalizado será prata da casa. E aqui entre nós, caro(a) leitor(a), que ninguém nos ouve: no caso dos clientes mais antigos ainda se vende fiado…
Enquanto decorrer a intervenção, as valências do CBES vão ser transferidas para instalações da Igreja, a alguns metros da instituição, por um período de um ano e meio, esclarece o diretor, que enaltece a colaboração da Fábrica da Igreja Paroquial.
Entre berçário, creche e ATL, a instituição trabalha com 117 crianças, a que se juntam 31 idosos em regime de apoio domiciliário. Desativado desde a pandemia, o Centro de Dia, com capacidade para 22 pessoas, tem reabertura prevista para o final do ano.
As melhorias vão significar ainda o crescimento do mapa de pessoal, atualmente com 33 colaboradores.
O investimento do CBES é uma realidade também na mobilidade das crianças. A instituição adquiriu um autocarro, porque o anterior, com 16 anos, atingiu o limite legal de idade para transporte de crianças e está agora ao serviço do Hóquei Clube de Turquel. A substituição foi possível graças ao Fundo de Socorro Social. A caminho vem também uma viatura elétrica de 13 lugares para o apoio domiciliário, que a instituição conseguiu por via da Mobilidade Verde Social, do PRR.