A Quinta dos Capuchos voltou a ser galardoada com três medalhas no Concours Mondial de Bruxelles. O Monte Capucho tinto 2010 ganhou uma medalha de ouro, o Monte Capucho branco 2014 arrecadou uma medalha de prata, bem como o Grande Escolha Memória 2011.
A Quinta dos Capuchos voltou a ser galardoada com três medalhas no Concours Mondial de Bruxelles. O Monte Capucho tinto 2010 ganhou uma medalha de ouro, o Monte Capucho branco 2014 arrecadou uma medalha de prata, bem como o Grande Escolha Memória 2011.
O anúncio foi feito na sessão solene da inauguração do novo espaço comercial da Quinta dos Capuchos, este sábado. “Dos vinhos premiados houve um que me deu uma particular alegria e satisfação, o Monte Capucho tinto 2010. Um vinho que demorou até que as pessoas fora do País o reconhecessem como um vinho de qualidade”, referiu o enólogo da empresa, Rodrigo Martins, enaltecendo “a relação qualidade/preço imbatível”.
O investimento nos novos espaços da empresa, avaliado em cerca de meio milhão de euros, pretende “criar relações de proximidade com os consumidores, ser um polo de interesse apelativo em determinados percursos turísticos e pretende reunir o que existe de interessante de produtos regionais”, sublinhou José António Gomes Pereira, administrador da Quinta dos Capuchos. “Sem prejuízo de aproveitar as prerrogativas e possibilidades de exportação, trata-se de dinamizar e dar caracter à região e àquilo que ela pode produzir”, acrescentou.
Presente na cerimónia, o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional elogiou a aposta da empresa e a valorização dos produtos locais. “Olhando para trás, penso que devemos ter sido muito estúpidos por nos terem dito que não devíamos olhar para a nossa história, para o nosso passado, para os nossos recursos, que devíamos imitar o que os outros faziam e que devíamos criar em Portugal uma economia baseada em serviços”, referiu Pedro Lomba. “É por isso que, a par da revitalização do vinho, da cultura do vinho, precisamos de revitalizar muitas coisas e muitos recursos contra aqueles que nos disseram que não havia futuro”, sublinhou o governante, acrescentando que “o País deve estar muito grato a empresários como o engenheiro Gomes Pereira, que soube investir na sua região e erguer um projeto com esta ambição e dimensão”.
“Precisamos de mais iniciativas como esta e acarinhar esta. Acreditamos em casas como esta, que acredita em bons vinhos e no mercado”, sublinhou o presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, Vasco d’Avillez. “Em 2011 as vendas de vinho subiram 5%, em 2012 subiram 8%, em 2013 subiram 10% e em 2014 subiram 13%. Se continuarmos assim não há quem nos pare”, considerou. Para José Coutinho, representante da Leader Oeste, “este projeto é um pequeno exemplo do que pode acontecer no ponto de vista da riqueza, da estabilização e criação de emprego, no fundo, o reemergir de uma identidade regional”. “Precisamos cada vez mais que as gentes da nossa terra acreditem na sua terra”, rematou Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça.