O Atelier do Doce está a fazer investimentos na ordem do milhão de euros para apostar num novo espaço de atendimento ao público e na remodelação total das instalações, sediadas em Casal do Amaro, na freguesia de Alfeizerão.
Nunca foi objetivo ter uma loja de atendimento ao público. Mas a crescente procura pelos produtos da Atelier do Doce, principalmente das bolas de Berlim, “obrigaram” a empresa, sediada em Casal do Amaro, freguesia de Alfeizerão, a apostar num novo espaço de atendimento ao público. A loja, juntamente com uma remodelação total das instalações, representa um investimento na ordem de um milhão de euros.
“Estamos a trabalhar para uma fábrica totalmente nova, com a aquisição de equipamentos e uma reformulação do espaço da unidade de produção“, explica Rui Marques, que gere o negócio com a mulher Catarina Saraiva. As obras, que se iniciaram em novembro do ano passado e deverão terminar no final deste ano, vão permitir à empresa duplicar a produção. “As novas condições e os novos espaços também nos darão ferramentas para otimização de produção e aumento de qualidade dos nossos produtos“, acrescenta.
Sobre a loja, que abriu, anteontem, totalmente renovada, Rui Marques explica o conceito: “pretende-se que seja um espaço onde os clientes podem provar os bolos, ao mesmo tempo que serve de sala de espera“. Decorada a rigor, com fotografias da Pastelaria Saraiva, estabelecimento que esteve na génese da abertura da Atelier do Doce em 2012, a loja conta ainda com uma sala de atendimento personalizado, direcionada para encomendas de bolos de casamento, batizados e aniversários. “A seguir às bolas de Berlim e aos pastéis de nata, os bolos festivos são os mais representativos no volume de negócios da empresa, pelo que também quisemos apostar nessa área“, adianta.
A Atelier do Doce, que tem cerca de quatro dezenas de colaboradores e produz diariamente entre 15 a 20 mil bolas de Berlim, tem registado crescimentos anuais de 40%. “Mais produção implica mais espaço, mais equipamentos e mais condições”, reforça o empresário. A empresa já adquiriu um forno, a juntar aos três que já tem, prevendo a aquisição de uma nova fritadeira, uma laminadora de corte automático, uma mesa de corte, entre outros equipamentos de produção.
As bolas de Berlim (doce de ovos, chocolate, Maçã de Alcobaça, morango, framboesa doce de leite, frutos silvestres e com massa de alfarroba) representam cerca de 60% das vendas da Atelier do Doce, que há três anos e meio produzia, em média, 200 a 300 por dia. O El Corte Inglés e a Sonae são as cadeias que mais compram as bolas à empresa, que também comercializa os seus produtos para o Starbucks, Eurest, Café Jerónimo e Áreas de Portugal (áreas de serviço).