Sábado, Julho 5, 2025
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Hospital de Alcobaça cria “mercearia do bairro” para diabéticos

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O edifício de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO) foi transformado, esta segunda-feira, numa “Mercearia do Bairro”. O objetivo era desafiar os utentes diabéticos e os seus familiares a fazerem as escolhas mais corretas para a sua alimentação, nas várias fases do dia e, também, para uma ocasião natalícia.

O edifício de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO) foi transformado, esta segunda-feira, numa “Mercearia do Bairro”. O objetivo era desafiar os utentes diabéticos e os seus familiares a fazerem as escolhas mais corretas para a sua alimentação, nas várias fases do dia e, também, para uma ocasião natalícia. 

Depois das “compras” feitas, de alimentos mais e menos saudáveis, os utentes diabéticos podiam ouvir os conselhos da nutricionista. “Como estamos na época de frutas muito calóricas, como é o caso do dióspiro, da uva e do figo, há que ter em atenção as quantidades ingeridas. Os diabéticos podem comer qualquer fruta, desde que seja nas doses corretas, como um dióspiro pequeno, oito bagos de uva ou dois figos no limite”, alertou a especialista Ângela Carvalho, responsável por fazer uma avaliação das escolhas efetuadas, através da leitura dos rótulos dos produtos. Na última bancada constava uma pequena mostra de alimentos saudáveis e uma brochura com receitas saudáveis para o dia a dia, que os participantes puderam levar para casa.

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A atividade, que assinalou o Dia Mundial da Diabetes, contou ainda com uma aula de movimento na sala de fisioterapia. “Uma vez por ano festejamos esta data, mas diariamente temos consultas de enfermagem destinadas a diabéticos, em que alertamos para a importância de uma alimentação equilibrada”, afirma a coordenadora dos enfermeiros do HABLO, acrescentando que “num dia de festa, o diabético pode comer um bolo, mas vai ter de compensar posteriormente, tendo em conta que é muito fácil perder o equilíbrio”. “A diabetes não dói, mas corrói todos os orgãos e, por isso,  houve uma área de possíveis complicações, que afetam, principalmente, o coração, o sistema nervoso, os olhos e os pés”, frisou Isabel Costa.

Uma outra área, aparentemente não tão relacionada com a diabetes, é a fisioterapia. A fisioterapeuta Elisabete Fernandes explicou ao REGIÃO DE CISTER que no Centro Hospitalar de Leiria, que agrega o HABLO, “há um estudo a ser desenvolvido que visa compreender de que forma um determinado programa de exercícios pode ajudar ao nível da saúde, nomeadamente quando ao pé diabético. As classes de movimento mostram às pessoas de que forma é que é possível manter a qualidade de vida”. 

 

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