Maria do Carmo Martins foi eleita no final do mês de janeiro presidente da Direção da Cooperativa Agrícola de Alcobaça para o próximo triénio. A lista única apresentada em assembleia-geral, encabeçada pela engenheira agrónoma, obteve 60 votos a favor, 1 nulo e 2 brancos, num total de 63 sócios votantes.
Maria do Carmo Martins foi eleita no final do mês de janeiro presidente da Direção da Cooperativa Agrícola de Alcobaça para o próximo triénio. A lista única apresentada em assembleia-geral, encabeçada pela engenheira agrónoma, obteve 60 votos a favor, 1 nulo e 2 brancos, num total de 63 sócios votantes.
A secretária-geral e técnica de fruticultura do Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), em Alcobaça, assumiu o cargo de vogal nos últimos três anos da Direção da Cooperativa, o que lhe permitiu “ter uma primeira experiência em órgãos de direção, conhecer por dentro a instituição, desde a história aos princípios de cooperativismo, e aprender muito com o Dr. Manuel Castelhano”, enumera a dirigente, que sucede no cargo precisamente a Manuel Castelhano, que liderou a Cooperativa Agrícola nos últimos nove anos.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, o agora presidente do Conselho Fiscal declarou que “não pretende perpetuar-se nos cargos que ocupa”, razão pela qual criou uma equipa “altamente qualificada” para que este ano um dos elementos pudesse assumir a liderança de uma das instituições mais importantes do concelho.
A transferência de conhecimento para aumentar competitividade e enfrentar os novos desafios da agricultura, nomeadamente as alterações climáticas, é um dos principais objetivos da atual Direção, composta por Rodrigo Martins (vice-presidente), Paula Malojo (secretária), Tiago Dias e José Rafael (vogais).
Por outro lado, outras das metas para os próximos três anos passam por “aumentar a produção agrícola, sendo que o desafio é produzir mais para mais pessoas”, e “dar mais informação ao consumidor, que é cada vez mais exigente e quer saber todos os processos”.
No plano de atividades para o próximo triénio destacam-se o “estreitamento de relações com a atual vereação da Câmara de Alcobaça, em particular com o Pelouro de Desenvolvimento Rural”, a “criação de medidas a curto e a longo prazo, em parceria com a autarquia, para a utilização e rentabilização da água” e ainda a “criação de um campo experimental, onde serão desenvolvidas práticas que possam ajudar os agricultores”. Está já sinalizado um terreno na Maiorga, que poderá também incentivar a criação de uma associação de regantes naquela freguesia. Está ainda prevista a criação de um consórcio entre a Cooperativa, o COTHN e a Universidade de Coimbra para criar um centro de experimentação de máquinas agrícolas nas instalações da Cooperativa Agrícola de Alcobaça. “Não existe um espaço para estes fins e a criar-se, Alcobaça poderá servir de região-piloto”.