A remoção das placas de amianto da Escola Básica 2, 3 D. Pedro I, de Alcobaça, prevista para este mês foi, uma vez mais, adiada. Embora a empreitada tenha sido classificada pela secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, no passado mês de janeiro, como “máxima urgência”, a mesma foi agora prorrogada para a interrupção de férias de verão.
A remoção das placas de amianto da Escola Básica 2, 3 D. Pedro I, de Alcobaça, prevista para este mês foi, uma vez mais, adiada. Embora a empreitada tenha sido classificada pela secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, no passado mês de janeiro, como “máxima urgência”, a mesma foi agora prorrogada para a interrupção de férias de verão.
De acordo com Paula Soares, coordenadora da EB 2/3 D. Pedro I, em declarações ao REGIÃO DE CISTER, a decisão foi tomada após a visita da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) ao estabelecimento escolar. “No final do mês de fevereiro, deslocaram-se à escola três engenheiros da DGEstE para verificar a situação do amianto, mas afirmaram que a interrupção da Páscoa não era tempo suficiente para fazer os trabalhos necessários”, adiantou a docente. Segundo a coordenadora, os profissionais afirmaram que, além do constrangimento de tempo, haveria outras questões de segurança que só foram verificadas aquando da análise in loco. “Os engenheiros revelaram que a execução da empreitada exigia a deslocação de maquinaria pesada para dentro do recinto escolar e que ter alunos de um lado para o outro poderia resultar em situações de risco de segurança”, contou.
Assim, a DGEstE acabou por reagendar o início das obras para as férias de verão, aproveitando a margem de manobra de três meses da interrupção. “Ainda não temos data concreta, mas temos a confirmação que irá avançar algures naqueles três meses de férias”, reforça.
Para Paula Soares, o adiamento da remoção das placas de amianto não deve ser visto como uma “derrota. “Acredito realmente que as placas serão removidas durante o verão e que esta situação será resolvida de uma vez por todas”, declara. “Creio ainda que no verão, quando procederem à remoção do amianto, resolverão também os outros problemas já identificados”, reitera a docente, referindo-se às infiltrações na cobertura do bar, da cantina e de algumas salas. Há também o perigo de derrocada de um muro e fugas de água, problemas que foram assinalados durante a visita da secretária de Estado Adjunta e da Educação. Alexandra Leitão assegurou, durante essa mesma visita, que até final deste ano, todo o bloco azul seria intervencionado a nível de cobertura e de equipamento de bar. “Não podemos pensar de forma negativa”, nota Paula Soares, que aguarda há vários anos obras de requalificação na EB 2/3 D. Pedro I.
Para o diretor do Agrupamento de Escolas de Cister, “o adiamento das placas de amianto deve-se apenas aos constrangimentos de tempo, não estando em causa a concretização da empreitada”. “Creio que é uma intervenção que importa a todos. Por isso, estamos todos a trabalhar no mesmo sentido: remover o amianto”, conclui Gaspar Vaz.