As artes cénicas estão de regresso ao concelho de Porto de Mós entre esta sexta-feira e este domingo com o “II Fim de Semana Cultural de Teatro”. A iniciativa inclui a apresentação de três peças, com o selo de talento da região.
As artes cénicas estão de regresso ao concelho de Porto de Mós entre esta sexta-feira e este domingo com o “II Fim de Semana Cultural de Teatro”. A iniciativa inclui a apresentação de três peças, com o selo de talento da região.
Este “mini festival”, que segue para a segunda edição, foi criado pelo Grupo Teatr’ambu, grupo teatral da Associação Serviço e Socorro Voluntário de São Jorge, e tem como objetivo “promover o intercâmbio de cultura entre as diferentes freguesias do concelho”. “Somos uma instituição de carácter social e uma das apostas do gabinete de apoio à família são as atividades culturais”, revelou Susete Calado, responsável pela organização do evento.
De acordo com a atriz amadora, a atividade “tem por objetivo dar continuidade ao Festival do Teatro de Rua, que ocorreu em Porto de Mós nos passados meses de julho e agosto, e é uma oportunidade de assistir, ou até rever, as peças encenadas pelos grupos, Teatr’ambu, Juncateatro e Trupêgo”.
Deste modo, o palco improvisado nas instalações da associação recebe amanhã a peça “Testamento” do grupo Teatr’ambu, que fará as honras da casa. A peça apresentada é inspirada numa história verídica que tem como pano de fundo o Pinhal da Calvaria. Um desentendimento familiar e um testamento disputado por vários herdeiros é a base da encenação que promete “arrancar gargalhadas e fazer o público refletir sobre várias temáticas”. Os atores sobem a palco pelas 21:30 horas para repetir a peça que estreou no Festival Teatro de Rua, com casa cheia. “Stª Joana” é a aposta do Grupo Juncateatro, apresentado no próximo sábado. A história apresenta os desafios da jovem Joana que procura ajudar o planeta e os trabalhadores de uma central de tratamentos de resíduos enquanto um capitalista procura eliminar toda a concorrência sem dó nem piedade. “A temática ambiental nunca foi tão atual e esta peça promove uma discussão muito pertinente”, acrescenta a responsável. Um espetáculo para assistir às 21:30 horas. A iniciativa encerra com a peça “Fracking”, uma encenação baseada em factos verídicos, que parecem inspirados numa comédia. O Grupo Trupêgo apresenta a história de um bilionário que ambiciona investir na exploração e extração de gás. “Contudo os planos megalómanos, incluindo a demolição do castelo de Porto de Mós, revoltam a comunidade e a partir daí desenvolve-se uma história muito caricata”, descreve Susete Calado.
O evento conta com o apoio da Câmara de Porto de Mós e da Companhia de Teatro de Leiria – Leirena e terá disponível um serviço de bar dinamizado pela Pastelaria Portomosense, “que não deixará faltar o tão aclamado pastel de Porto de Mós”.
“Temos todas as condições para criar um evento muito interessante e esperamos que se reflita numa adesão muito satisfatória do público”, assevera. É de ir.