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Futebol: Qt.ª Pinheiro e uma escola de talentos da região

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A 17 de fevereiro de 2005 abria portas o núcleo de Escolas de Futebol do Sport Lisboa e Benfica nas instalações desportivas da Quinta do Pinheiro, em Valado dos Frades.O protocolo estabeleceu uma parceria entre os encarnados, José Olival (ex-proprietário do espaço) e o Ginásio. 

A 17 de fevereiro de 2005 abria portas o núcleo de Escolas de Futebol do Sport Lisboa e Benfica nas instalações desportivas da Quinta do Pinheiro, em Valado dos Frades.O protocolo estabeleceu uma parceria entre os encarnados, José Olival (ex-proprietário do espaço) e o Ginásio. 

Daquela geração saíram jovens promessas: Diogo Vieira, natural de Castanheira e que esta época foi promovido à equipa principal do Marinhense, os alcobacenses Tomás Dinis e Vasco Martins (ambos ex-juniores da U. Leiria), o alcobacense Tiago Santos e o sãomartinhense João Silva (ambos reforços do Sertanense para a próxima temporada no Campeonato de Portugal).

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A Escola de Futebol Qt.ª Pinheiro foi o terceiro núcleo do clube a abrir portas, o primeiro fora do distrito de Lisboa, e para o início do projeto muito contribuiu Mário Costa, que já tinha exercido funções na escola sede do clube. “Os dirigentes do Benfica e do Ginásio consideraram que tinha o perfil certo para coordenar o projeto e então decidimos arriscar”, relembra o técnico ao REGIÃO DE CISTER. 

Pelo campo da Quinta do Pinheiro passaram muitos jogadores, num projeto em que “o grande valor estava na ligação forte ao Benfica”. Todas as épocas aqueles futebolistas que mais se destacavam eram premiados e iam prestar provas provas de seleção ao Caixa Futebol Campus, centro de estágios da equipa principal e onde joga a formação. 

Inicialmente, o projeto tinha como foco principal o desenvolvimento desportivo de jovens da região, entre os 8 e 14 anos, de forma lúdica, mas depressa ganhou força e em 2007 foi criada a Associação Academia de Futebol Quinta do Pinheiro, que acabaria por competir entre os escalões de petizes e iniciados nas provas da Associação de Futebol de Leiria.

“Era necessário criar uma vertente mais competitiva para as dezenas de crianças que ali treinavam durante a semana”, recorda o ex-coordenador, sublinhando que grande parte dos pequenos futebolistas eram provenientes do concelho de Alcobaça.

Em 2013 o projeto termina devido à situação financeira do País e das dificuldades financeiras da Quinta do Pinheiro, mas Mário Costa acredita que um projeto como o da Quinta do Pinheiro ainda seria possível  nos tempos que correm numa cidade como Leiria. “Uma grande cidade como Leiria tem o que é necessário para acomodar este investimento nas crianças e jovens, que não é acessível para muitas famílias”, remata o dirigente, relembrando a escola de jovens talentos que singraram no mundo do futebol.

 

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