O Centro Biomarinho, constituído por laboratórios e uma maternidade de bivalves, foi inaugurado, esta terça-feira, no Porto da Nazaré.
O Centro Biomarinho, constituído por laboratórios e uma maternidade de bivalves, foi inaugurado, esta terça-feira, no Porto da Nazaré.
A infraestrutura representou um investimento de 3,3 milhões de euros, comparticipados pelo programa MAR2020.
Com o objetivo de contribuir para a produção sustentável de alimentos, produzindo sementes para pré-engorda de espécies autóctones, nomeadamente amêijoa boa e amêijoa mach, a maternidade de bivalves é pioneira no País concentrando-se na amêijoa europeia, em decréscimo no meio natural, devido à invasão da amêijoa-japónica e à ação do homem.
Tem entre as suas missões contribuir para alargar a cadeia de valor da aquacultura em Portugal, empregando uma equipa de 20 funcionários.
A cerimónia de inauguração contou com a presença do ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e da secretária de Estado das Pescas, a nazarena Teresa Coelho.
Bernardo Carvalho, CEO da empresa, acredita que os bivalves “são a solução para mudar a matriz alimentar do mundo”.
Já o ministro do Mar afirmou que este centro de investimento e desenvolvimento “é um exemplo na introdução de doutorados na produção industrial e comercial”.
“É um projeto que se enquadra no que defendemos para o nosso território. Traz mais rendimento e mais e melhor emprego”, reiterou Walter Chicharro, presidente da Câmara da Nazaré.
Portugal é um dos maiores consumidores de peixe do mundo e dependente da importação de peixe de outros países, tendo o ministro manifestado o desejo de que a produção na Nazaré “aumente a capacidade de exportação”.