Quarta-feira, Junho 7, 2023
Quarta-feira, Junho 7, 2023

Orquestra Típica e Coral de Alcobaça voltou aos palcos três anos depois

Data:

Partilhar artigo:

Depois de cerca de três anos com a atividade suspensa, a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça voltou finalmente aos palcos. O tão aguardado regresso aconteceu no passado dia 19, no Auditório Municipal Ary dos Santos, no âmbito do Festival de Acordeão da vila alentejana de Avis.

Este conteúdo é apenas para assinantes

Por favor, assine ou entre na sua conta para desbloquear este conteúdo.

“Foi muito importante para nós voltar a atuar, principalmente depois destes anos tão conturbados devido à pandemia”, afirmou o maestro, presidente e refundador da orquestra, em declarações ao REGIÃO DE CISTER. “Ao contrário do que era habitual, desta vez recebemos o convite e só depois é que nos começámos a preparar”, referiu Aníbal Freire. “Não estávamos preparados, tivemos que duplicar os ensaios”, acrescentou o dirigente.

Com 14 cantores e oito instrumentistas em palco, a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça apresentou um repertório composto por conhecidas canções da música ligeira portuguesa, entre as quais se destacaram a “Aldeia da Roupa Branca”, de Beatriz Costa, a marcha “Lisboa Alegre e Triste”, de Augusto Madureira”, ou, como não poderia deixar de ser, “Alcobaça”, de Maria de Lurdes Resende.

Pisar os palcos do país e voltar a afirmar-se no panorama da música da região é um dos objetivos da formação que conta atualmente com 22 elementos, com idades compreendidas entre os 23 e os 72 anos. “Queremos levar o nome de Alcobaça o mais longe possível e melhorar cada vez mais a qualidade da nossa prata da casa”, sublinhou Aníbal Freire.

Região de Cister - Assine Já!

Fundada em 1956, a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça foi um caso de sucesso na década de 1960. O seu repertório era constituído por músicas do Cancioneiro Popular Português e peças expressamente expostas. Com o desaparecimento e afastamento de algumas personalidades, a orquestra acabou, anos mais tarde, por não resistir. Modernizada, com novas sonoridades e temas, em 2003, foi refundada.

A apresentação do primeiro CD durante o espetáculo comemorativo do 2.º aniversário, a 7 de maio de 2005, no Cine-teatro João D’Oliva Monteiro, foi um dos momentos mais marcantes da sua história. O álbum inclui 15 temas populares, principalmente de autores da segunda metade do século XX, como Belo Marques, Alves Coelho (filho) ou Nóbrega e Sousa, mas também algumas canções inéditas, sobretudo, da autoria da dupla Raul Duarte e Aníbal Freire.

 

 

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Cemitério de Mira de Aire atinge capacidade máxima até ao final do ano

O cemitério de Mira de Aire está praticamente a atingir a sua capacidade máxima. Com espaço para apenas...

Câmara da Nazaré exige funcionamento do ascensor no período de verão

Termina, no próximo dia 16 de junho, o prazo de conclusão da obra da Agência Portuguesa do Ambiente...

Nova Direção da AMA Paredes quer praia vigiada mais cedo

Cyril Gouveia é o novo presidente da Associação de Moradores e Amigos (AMA) de Paredes da Vitória, tendo...

Parque de merendas do Gaio ganha equipamentos desportivos

O parque de merendas do Gaio tem, desde o passado mês de maio, uma nova atração. Falamos de...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!