Os Armazéns São Silvestre comercializam e distribuem materiais de construção, desde 1990, para indústrias de diferentes setores na região. Sediada em Aljubarrota, a empresa, que consta nas listas de PME Líder e PME Excelência 2022, faturou cerca de 1,5 milhões no ano de 2022, um registo que pretende superar em 2023.
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A produção de cerâmica, a extração de pedra e a construção são os principais setores servidos pelos materiais dos Armazéns São Silvestre, mas os serviços desta empresa abrangem outros setores como a agricultura, a decoração, a bricolage e as ferragens.
A grande quantidade de produtos em stock permite à empresa, que emprega uma dezena de trabalhadores, dar “uma resposta rápida a todos os clientes”. Vítor Santos acrescenta que a “eficácia dos serviços é a principal valência da coletividade”.
O primeiro semestre de 2023 foi bastante positivo. Neste intervalo de tempo, a faturação da empresa aumentou cerca de 10% comparando com o período homólogo do ano anterior. Nesta segunda metade do ano, a receita tem diminuído ligeiramente, de acordo com o empresário, que justifica estes dados com a aumento do custo de vida de particulares. “As empresas conseguem aguentar-se, mas as pessoas têm perdido algum poder de compra. O dinheiro não chega, forçando o adiamento e, em muitos casos, mesmo a desistência de projetos”, explica.
Ao longo dos 33 anos de atividade, Vítor Santos admite que o crescimento da empresa tem sido gradual, com períodos que obrigam a explorar outros mercados para equilibrar as receitas, como aconteceu durante a pandemia. “Tivemos de nos adaptar, voltámo-nos para a venda de máscaras, álcool gel, acrílicos e equipamentos de desinfeção”, explica o empreendedor. Outra das estratégias dos Armazéns São Silvestre passa pela aposta em produtos sazonais. “Reforçamos o stock com material para as mais variadas indústrias consoante as necessidades que a época exige. Assim, conseguimos sempre dar resposta aos clientes e aumentar as vendas nesse período”, fundamenta.
Ainda que, nos cerca de 7 mil metros quadrados de área (2 mil cobertos), seja possível encontrar material necessário para satisfazer grande parte dos clientes, Vítor Santos identificou a necessidade de apostar na comercialização de pladurs, acessórios e isolamentos. Nesse sentido, em 2019, criou a Aljutek, empresa que gerou dois postos de trabalho. O investimento total rondou os 200 mil euros.
O lançamento de uma loja online é uma das prioridades para a empresa num futuro próximo. Apesar de já o ter feito no passado sem sucesso, por falta de meios e por questões logísticas, o aljubarrotense garante que “a loja online será uma realidade”. Esta será uma forma de aumentar o mercado, que conta mais de mil clientes ativos, conseguindo também estender os serviços da empresa a outras regiões do país. A construção de mais um pavilhão para albergar materiais de construção é também outro grande objetivo que a empresa pretende concretizar já no próximo ano.