Há quase 13 anos que, para muitos viajantes, trabalhadores e locais, é um hábito parar para “abastecer” naquele que garantem ser o melhor do IC2. Popularmente chamado 24 horas, o local é procurado diariamente por centenas de pessoas que ali procuram a qualidade, o conforto e a rapidez no atendimento desejado para quem pretende perder o mínimo de tempo para regressar à estrada ou ao trabalho.
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“Penso que a velocidade e a qualidade do atendimento é algo que nos distingue, mesmo em dias em que temos a casa cheia”, notabiliza um dos responsáveis pelo espaço familiar. Vítor Henriques é um dos rostos do estabelecimento gastronómico, juntamente com a irmã e os pais.
“Já chegámos a servir 47 pratos de kebab em 12 minutos”, diz o responsável, de 31 anos, colocando a qualidade do serviço em primeiro lugar, porque é isso que “faz com que os clientes voltem”.
Antes de se fixar ao quilómetro (km) 101, a família já geria um espaço no atual km88, quando lhe foi proposta a mudança. Ao início nem tudo foi fácil, principalmente porque o traço que separa as duas vias da faixa de rodagem é continuo e o estacionamento não era o mais espaçoso, o que fez perder alguns clientes (na maioria camionistas), mas tudo se compôs. “No outro local vendíamos essencialmente sopas, bifanas e pouco mais. Aqui a oferta já é muito maior, temos kebabs, hamburgueres e outras coisas”, adianta.
A mudança para o atual local permitiu ainda a’O Melhor do IC2 acrescentar algumas valências ao serviço que muito tem contribuído para chamar mais clientes. “Temos padaria e pastelaria própria, no outro local não tínhamos. Fazemos tudo aqui, com mais qualidade e eficiência no serviço”, diz o responsável, adiantando que o leque de clientes se tem diversificado. “Muitos emigrantes vêm cá de propósito durante o verão. Durante a semana temos cerca de 70 a 80% de camionistas e trabalhadores como principais clientes. Ao fim de semana somos mais procurados pelas famílias”, esclarece.
Ao longo dos anos o negócio tem crescido, ainda que haja dificuldades quanto aos recursos humanos. “A cada ano o volume de negócio aumenta mais, o trabalho é exigente e, por esse motivo, nem sempre é fácil arranjar colaboradores”, elucida Vítor Henriques, que explica também a recente aposta (de sucesso) nas redes sociais. “É uma moda que quisemos experimentar para nos modernizarmos e a verdade é que tem tido imensas partilhas, o que nos leva a receber novos clientes de Norte a Sul do País”, justifica.
Apesar de estar designado 24 horas, desde a pandemia que o horário encurtou, não só pela falta de recursos, mas também para permitir uma melhor qualidade de vida aos colaboradores do estabelecimento que tem capacidade para receber cerca de 160 pessoas.