O presidente da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça explica em entrevista ao REGIÃO DE CISTER as razões do sucesso do projeto daquele fruto, que já é reconhecido e valorizado por clientes e consumidores nacionais e internacionais.
O presidente da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça explica em entrevista ao REGIÃO DE CISTER as razões do sucesso do projeto daquele fruto, que já é reconhecido e valorizado por clientes e consumidores nacionais e internacionais.
REGIÃO DE CISTER (RC) > Década e meia depois da criação da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça (APMA) sente que esse foi um desafio ganho?
JORGE SOARES (JS) > Sentimos que valeu a pena. Até porque é década e meia de associação e duas décadas e meia desde que se constituiu a IGP (Indicação Geográfica Protegida). E se recuarmos a esse tempo a ameaça da produção de fruta desta região, nomeadamente da maçã, era enorme, porque tínhamos uma produtividade de cerca de um terço em relação aos nossos concorrentes franceses e tínhamos um grau de organização muito baixo. Isto é, enquanto a Europa estava organizada entre 60 a 80%, nós tínhamos 20% de grau organizacional. O projeto da APMA permitiu dar grandes passos e em pouco tempo. Conseguimos colocar a Maçã de Alcobaça, que até então tinha só atributos de sabor, como uma das maçãs mais prestigiadas do País. Com esta ideia da marca coletiva também conseguimos transformar concorrentes em parceiros de negócios. Eu não seria produtor de maçã se não tivesse construído esta imagem e dado a volta ao produto, que era de baixo valor e de baixo prestígio.
Leia a entrevista na íntegra na edição em papel do REGIÃO DE CISTER