“Uma exposição que se veste de esperança, magia e sonhos, mostrando a paixão Lusitana num dos seus mais extraordinários monumentos, o Mosteiro de Alcobaça”. É apenas uma das definições da mostra ‘O céu desce à terra’, de Cristina Rodrigues, que inaugura este sábado no monumento e pode ser apreciada até dia 31 de agosto, entre o dormitório, a cozinha e, pela primeira vez, na Igreja.
“Uma exposição que se veste de esperança, magia e sonhos, mostrando a paixão Lusitana num dos seus mais extraordinários monumentos, o Mosteiro de Alcobaça”. É apenas uma das definições da mostra ‘O céu desce à terra’, de Cristina Rodrigues, que inaugura este sábado no monumento e pode ser apreciada até dia 31 de agosto, entre o dormitório, a cozinha e, pela primeira vez, na Igreja. Uma exposição inédita inserida nas comemorações dos 25 anos do Mosteiro como Património da Humanidade (Unesco) e a maior da sua carreira.
‘O céu desce à terra’, com curadoria de Paulo Longo, reflete a paixão de Cristina Rodrigues pelo Mosteiro de Alcobaça, que guarda os túmulos dos dois amantes mais celebrados da história portuguesa, D. Pedro e Inês de Castro. Envoltos pelo “mais belo cenário edificado de calcário e sonhos, sonhos de todos os que em outros tempos talharam suas pedras e daqueles que hoje visitam o Mosteiro”.
É a grande paixão pelo passado que inspira a artista plástica e arquiteta Cristina Rodrigues, que expôs recentemente na Catedral de Manchester, a desenhar a maior exposição de sempre. A artista dedica a sua exposição aos dois amantes mais celebrados da história de Portugal, numa obra intitulada ‘Os amantes’, que poderá ser visitada na mágica cozinha do mosteiro. “A cozinha é lugar onde se constrói o amor, pois o ato de cozinhar é o exercício desse amor dedicado aos que nos são mais próximos. Na cozinha alimentam-se as relações do espírito e do corpo”, testemunha Cristina Rodrigues.
A sua obra, que tem viajado por vários museus e catedrais no mundo, constrói-se de esperança, vestindo objetos esquecidos no tempo com luxuosos e coloridos têxteis. A artista reflete sobre Portugal contemporâneo, sobre as suas gentes, cores e ausências, construindo em suas obras uma imagem renovada do seu País.