Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Entrevista a Kitó Ferreira

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A poucos dias de receber o Sp. Braga no primeiro jogo dos quartos-de-final do playoff da Liga SportZone, o técnico do CCRD Burinhosa garante que a equipa não vai mudar de filosofia e pede o apoio dos adeptos.

REGIÃO DE CISTER (RC) > Como é que a equipa se preparou para a fase decisiva da temporada?
Kitó Ferreira (KF) > Fizemos um trabalho no seguimento do que tem sido a época: aprender para cá ficar e tentar surpreender. Aquilo que fizemos após o jogo com o Módicus foi fazer uma análise daquilo que podíamos ter feito de maneira diferente nas 26 jornadas do campeonato e essa análise foi feita, depois, em conjunto com o grupo de trabalho. Esse trabalho foi extraordinário e com feedback dos jogadores, que foi determinante para a equipa se preparar para o playoff.

RC > E como é que a equipa vai defrontar o Sp. Braga? De peito aberto?
KF > Não está definido ainda… Nestas três semanas essa tem sido a nossa preocupação: fazer uma análise profunda ao adversário, sem esquecer que o mais importante somos nós. Temos um ADN perfeitamente identificado e vamos mantê-lo. Podemos é ajustar algumas situações de jogo àquilo que é o poderio do Sp. Braga. Se vencermos o primeiro jogo iremos partir para a discussão da eliminatória. Não ganhando, as coisas tornam-se extremamente complicadas.

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RC > As lesões travaram uma melhor prestação da equipa na fase regular?
KF > Não sou daqueles que gostam de ir ao encontro das desculpas, prefiro focar-me na resolução dos problemas. Mas não posso deixar de dizer que fomos afetados por um conjunto de lesões que nos prejudicaram. Na primeira semana, um dos jogadores mais experientes do plantel, o Tiago Moreira, lesionou-se gravemente; na 1.ª jornada, o João Gonçalo, que tinha sido importante nos últimos anos, lesionou-se gravemente; e depois à 13.ª jornada tivemos a lesão do Nino, que era o veio da experiência da nossa equipa no escalão principal e que era só o segundo melhor marcador do campeonato, também se lesiona, falhando nove jornadas. Tudo isto, aliado à saída do Russo para o futsal francês, reduziu a capacidade da equipa. Foram quatro baixas muito importantes.

RC > O público da Burinhosa é exigente?
KF > A Burinhosa é um caso de estudo. Este público é diferente de qualquer outro, tem características únicas. É um povo com dedicação extraordinária, mas com uma exigência que não é normal noutros clubes. Aqui a única ambição é ganhar e quando se chega a este nível a gestão dos atletas é complicada e também nos traz problemas. Mas este público tem sido muito importante na abordagem aos jogos.

RC > Coutinho Duarte é o Abramovich da Burinhosa?
KF > A melhor homenagem que lhe posso prestar é esta. Competir a este nível deve-se a muita gente, mas temos de ser sinceros. Sem o eng. Coutinho Duarte não teríamos condições para competir na Liga SportZone. 

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