O nome artístico Joana Ray nasceu quase por acaso, quando precisou de escolher um pseudónimo para publicar uma ilustração numa fanzine. O mesmo não se pode dizer da ilustração que Joana Raimundo cria.
O nome artístico Joana Ray nasceu quase por acaso, quando precisou de escolher um pseudónimo para publicar uma ilustração numa fanzine. O mesmo não se pode dizer da ilustração que Joana Raimundo cria. Essas “podem demorar horas” a fazer, desde a fase de projeção da ideia, passando pelo estudo da ilustração e terminando na execução do desenho propriamente dito. Não é um trabalho “que se faça em cinco minutos” mas, lá está, “nenhum o é”.
O gosto pelo desenho e pela ilustração surgiu, também, como algo natural. Apesar de Joana Raimundo nunca ter “alimentado” a paixão pela arte, a verdade é que uma série de desenhos animados japonesa e os livros de banda desenhada “A Turma da Mónica” a levaram a praticar “dia e noite”. Durante a vida escolar, a ilustradora desenhava, até “altas horas da noite”, as personagens da série. Daí que o ingresso no curso de Artes no secundário “tenha parecido um percurso natural”.
A indecisão chegou, mais tarde, com a faculdade. Se, por um lado, a paixão era a ilustração, as poucas oportunidades de emprego apontaram para a escolha do curso de Novas Tecnologias de Comunicação. Hoje, Joana Raimundo trabalha numa empresa de web design, mas não põe de lado o lápis e a caneta.
A ilustradora tem construído um grande portefólio ao longo dos anos. Recentemente, Joana Raimundo tem colaborado com as Edições Escafandro, na publicação de livros de aventura de Nuno Matos Valente e infantil “Não é justo, Alice!”.