Segunda-feira, Setembro 1, 2025
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A fiscal de obras públicas por trás dos microfones e dos livros

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À primeira vista ser-se fiscal de obras públicas nada tem que ver com poesia, nem tão pouco com animação de rádio. Contudo, há uma alcobacense que se não é a mulher dos sete ofícios é, pelo menos, a de três. Marta Luís estreou-se na Rádio Cister aos 17 anos, mas antes já se dedicava à escrita, nomeadamente à poesia. Só depois, e quase por acaso, é que começou a trabalhar na Câmara de Alcobaça para fiscalizar obras. 

À primeira vista ser-se fiscal de obras públicas nada tem que ver com poesia, nem tão pouco com animação de rádio. Contudo, há uma alcobacense que se não é a mulher dos sete ofícios é, pelo menos, a de três. Marta Luís estreou-se na Rádio Cister aos 17 anos, mas antes já se dedicava à escrita, nomeadamente à poesia. Só depois, e quase por acaso, é que começou a trabalhar na Câmara de Alcobaça para fiscalizar obras. 

De todos os ofícios foi a escrita, e em particular a poesia, que surgiu primeiro. Na adolescência, a alcobacense confessa ter-se “isolado” dos colegas por incompatibilidades de interesses. E isso levou-a a “desabafar” em diários e poemas. Tanto que já resultou na publicação de um livro de poesia. Curiosamente intitulado “Poesia fora de mão”. Mas a veia artística de Marta Luís não fica por aqui. Depois de ter recebido a notícia que integrou uma coletânea de poesia intitulada “Perdidamente”, a autora prepara agora a edição de mais um livro. 

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Sobre a “aventura” na Rádio Cister, Marta Luís nunca sequer imaginou ser uma das vozes da estação. No entanto, enquanto trabalhava numa fábrica de louça, aos 16 anos, enviava poemas para a rádio, que eram posteriormente transmitidos. A troca de correspondência começou a dar notabilidade à poeta, que concorreu mais tarde a um casting da estação radiofónica. A prova valeu-lhe uma posição a tempo inteiro na Cister FM. “É uma escola e um trampolim para muita gente”, confessa.

A radialista ocupou-se dos conteúdos de informação da estação até aos 25 anos, data em que decide mudar de vida e, mais uma vez “quase por acaso”, candidata-se a um concurso público para a função de fiscal de obras na Câmara de Alcobaça.

Mesmo sem ter formação na área, a alcobacense ficou e desde então tem fiscalizado dezenas de obras públicas da autarquia. Entre o trabalho, a poesia e a rádio, não será difícil entender a razão pela qual Marta Luís não tem mãos a medir. “Não é fácil conjugar todas as facetas mas vou seguindo caminho”, orgulha-se.

Além de, semana sim, semana não, poder ouvir a mulher dos três ofícios nos “Discos Pedidos” na Cister FM, fique atento da próxima vez que for ao Cine-teatro de Alcobaça e ouvir a voz que antecede todos os espetáculos. Pode ser que a reconheça…    
 

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