A segunda fase das obras de requalificação da Marginal da Nazaré está suspensa devido a uma impugnação judicial colocada por uma das empresas candidatas ao concurso público para a execução da empreitada.
A segunda fase das obras de requalificação da Marginal da Nazaré está suspensa devido a uma impugnação judicial colocada por uma das empresas candidatas ao concurso público para a execução da empreitada.
Em causa está a impugnação do resultado do concurso público, avançada pela Oliveiras, por entender que a Manuel Pedro Sousa & Filhos, vencedora do concurso, “não reúne os requisitos financeiros mínimos exigidos no programa do procedimento”.
Como o REGIÃO DE CISTER tinha noticiado, em novembro, o júri do concurso público atribuiu a obra a uma empresa que estava 4 centésimas aquém do mínimo exigido no parâmetro da “liquidez financeira”. Contudo, e como não houve mais nenhuma candidata a cumprir todos os requisitos, a Câmara da Nazaré entregou a obra à Manuel Pedro Sousa & Filhos, facto que causou algum mau estar no seio do executivo municipal.
As obras de requalificação da Avenida Manuel Remígio tinham avançado no início do ano e foram suspensas nos primeiros dias de fevereiro. De acordo com a autarquia, a empreitada deveria estar concluída a tempo dos desfiles de Carnaval.
Num comunicado divulgado esta sexta-feira, a Câmara da Nazaré defendeu ter “confiança” nos serviços da autarquia “que conduziram o processo de adjudicação de acordo com todas as normas legais aplicáveis”.