A Associação de Pais da Escola do Areeiro, em Évora de Alcobaça, arrancou, no início deste ano, com a requalificação do espaço exterior, com a colocação de um chão em pavê.
A Associação de Pais da Escola do Areeiro (APEA), em Évora de Alcobaça, arrancou, no início deste ano, com a requalificação do espaço exterior, com a colocação de um chão em pavê, no lugar do saibro que a escola tinha desde a sua construção, há 50 anos.
Vítor Vicente, presidente da APEA, contou ao REGIÃO DE CISTER que o sonho já era antigo, mas que demorou cerca de quatro anos a ser concretizado. “Todo o pavimento era saibro, ou seja, terra batida. No inverno havia lama e no verão havia pó”, relembra.
Carla Crisóstomo, mãe de dois alunos desse estabelecimento escolar, recorda a “poeira” que os filhos levavam para casa diariamente. “A roupa estava constantemente suja. Além disso, o espaço interior da escola também se sujava muito rapidamente, principalmente no inverno”, adiantou.
A obra, que ficou finalizada em janeiro, demorou apenas três dias a ser concluída. “Começou-se tudo numa quinta-feira, terminando-se no sábado seguinte. Mesmo sendo um dia em que os empreiteiros não trabalhavam normalmente, eles tiveram esse cuidado para que, na segunda-feira, as crianças voltassem à escola com o chão novo e as devidas condições de segurança para brincarem livremente”, explicou o presidente da associação de pais.
A autarquia financiou a obra e a APEA reuniu um orçamento e uma equipa de empreiteiros, bem como o levantamento do material necessário.
“Fomos o meio de contacto entre a Câmara e os empreiteiros, para que no dia de início do projeto tivéssemos cá todos os materiais necessários”, acrescentou Carla Crisóstomo.
Ver o pavê construído, no lugar do pó mostrou aos encarregados de educação que “vale a pena lutar”. “Quando temos um projeto temos de arregaçar as mangas, olhar em frente e acreditar que vale a pena, mesmo que o resultado tarde em aparecer”, sublinhou a encarregada de educação.
“Queremos continuar a trabalhar para que a escola se mantenha por muitos e bons anos e, principalmente, que não fique esquecida”, adiantou Carla Crisóstomo. “Todas as associações de pais que têm passado por aqui têm sempre levado a cabo vários projetos. Todos os anos há um projeto diferente. Houve, por exemplo a aplicação da rede de vedação e a passagem do pré-escolar para a escola primária”, relembra.