A candidatura para o financiamento da construção de uma unidade de Cuidados Paliativos no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), que integra o Centro Hospitalar de Leiria (CHL), foi finalmente aprovada, no âmbito do programa operacional Centro 2020.
A candidatura para o financiamento da construção de uma unidade de Cuidados Paliativos no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), que integra o Centro Hospitalar de Leiria (CHL), foi finalmente aprovada, no âmbito do programa operacional Centro 2020.
A unidade de Cuidados Paliativos, a primeira no distrito, terá 12 camas e permitirá “colmatar uma grave falta de resposta na região, prestando cuidados de saúde num ambiente confortável e tranquilo, garantindo a melhoria da qualidade de vida, aliviando o sofrimento e prestando apoio à família”, explica, em comunicado, Alexandra Borges, vogal executiva do Conselho de Administração do CHL.
As obras deverão ficar concluídas até ao final deste ano e estão orçadas em 472 mil euros, dos quais 157 mil serão assegurados por fundos comunitários.
A intenção de ter a primeira unidade deste género no distrito instalada no HABLO foi apresentada, em Alcobaça, pela administração do CHL em fevereiro de 2015. À data, a administração do CHL definiu este investimento como “prioritário e estratégico” e tinha previsto o arranque da obra para o início de 2016. A Unidade de Cuidados Paliativos previa “reaproveitar o espaço ocupado de internamento de cirurgia, serviço que praticamente não funciona em Alcobaça, uma vez que apenas realiza cirurgias em ambulatório”.
O projeto esteve em desenvolvimento e, depois de numa primeira fase o financiamento não ter sido aprovado, a construção da Unidade de Cuidados Paliativos pode avançar em breve.
“O projeto não foi inicialmente aprovado, mas atendendo à sua importância e mais valia que o mesmo irá trazer à região e para os nossos utentes, não desistimos, defendemos a nossa proposta, apresentámos reclamação e acabámos por ter a aprovação que, no nosso entender, é da mais elementar justiça”, frisou Alexandra Borges. De acordo com a responsável, o projeto tem uma importância assinalável tendo em conta o facto de a região ter “um elevado índice de envelhecimento”: o índice de envelhecimento é o segundo maior do País, apenas atrás do Alentejo, e em Alcobaça a taxa fixa-se nos 156,6%, com o “consequente aumento da prevalência de doenças crónicas”.