O presidente da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes aproveitou a presença de dezenas de especialistas e historiadores da Ordem de Cister para alertar para a existência de infiltrações no Mosteiro de Coz.
O presidente da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes aproveitou a presença de dezenas de especialistas e historiadores da Ordem de Cister para alertar para a existência de infiltrações no Mosteiro de Coz.
“O telhado é o que está em piores condições. Desde o final da década de 1970 ou início da década de 1980 que o telhado não sofre qualquer requalificação e agora está no estado que está”, lamenta o autarca, denunciando a existência de infiltrações no monumento. “Temos um monumento único na Ordem de Cister e não podemos deixar que se perca o valor histórico incalculável do teto e dos painéis de azulejos”, reivindica. “A degradação tem sido lenta, mas a Igreja, por estar virada a norte e apanhar menos sol, já está em mau estado de conservação e já chove lá dentro”, refere o presidente da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes.
O autarca faz um “balanço positivo” da realização da 2.ª edição do Congresso Internacional de Mosteiros Cistercienses, que decorreu em Alcobaça e Coz entre os dias 7 e 9. “É sempre bom haver iniciativas destas que tragam vida a Coz e é ainda melhor quando se trata de especialistas nestas matérias”, acrescentou o presidente da União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes.
Álvaro Santo tem vindo, ao longo dos últimos anos, a reivindicar obras de melhoramento no Mosteiro de Coz, tanto junto da Câmara de Alcobaça e da Direção-Geral do Património Cultural. O autarca chegou, mesmo, a receber João Soares, então ministro da Cultura, que lhe garantiu que o ministério que tutelava estaria a trabalhar na classificação do Mosteiro de Coz como Monumento Nacional.