Francisco Remígio fez a estreia como árbitro da 1.ª Divisão de andebol, ao dirigir, com Miguel Mendes, o Fermentões-FC Porto (17-41) da 3.ª jornada, tornando-se, assim, no primeiro árbitro da região a apitar no escalão principal.
Francisco Remígio (à direita) fez a estreia como árbitro da 1.ª Divisão de andebol, ao dirigir, com Miguel Mendes, o Fermentões-FC Porto (17-41) da 3.ª jornada, tornando-se, assim, no primeiro árbitro da região a apitar no escalão principal.
O nazareno, que começou no mundo arbitragem “a sério há cinco anos”, explica que esta primeira nomeação para a 1.ª Divisão “é o reflexo de muitos anos de trabalho, de muitas regras e comportamentos analisados“ à qual se junta “o sentimento de dever cumprido“.
Árbitro de nível C, Francisco Remígio considera-se “um apaixonado pela modalidade“ e assume que o seu ex-treinador Vítor Santos “Mané” é o “grande responsável” por esta paixão e que só seguiu carreira no mundo da arbitragem também “por incentivo de Eurico Nicolau”, um dos mais reputados juízes nacionais e natural da Marinha Grande, que, de resto, continua a “acompanhar a carreira”. “Dá-me conselhos e falamos muito sobre a arbitragem”, frisa.
Depois de tirar o curso de árbitro (há 16 anos) esteve vários anos sem apitar, até que “um dia estava a trabalhar e o Eurico Nicolau ligou a perguntar se tinha o curso e se queria ir apitar o NazaréCup”. Desde então, começou também no andebol de praia e não mais parou de apitar. Agora o objetivo passa por se ”manter no topo e ser lembrado como alguém que ajudou a modalidade“.
O juiz iniciou-se no andebol ao serviço da AR Planalto, clube pelo qual guarda “um carinho especial”. “Lamento que o clube tenha deixado a modalidade”, refere o também antigo jogador do antigo D. Fuas e do Nazarenos, que integrou várias seleções regionais. De resto, esses “anos de experiência enquanto jogador ajudaram bastante a perceber e interpretar cada lance“, frisa Francisco Remígio, que enquanto treinador, liderou também várias equipas da formação no Planalto e no D. Fuas. Foi também o primeiro português a assumir funções de Delegado Internacional de andebol de praia, estatuto ao qual acedeu com o apoio da Beyond Academy, a cuja responsável, Dina Rolo, agradece na aprendizagem do Inglês.