O Baú das Memórias recebe até ao Dia de Reis uma exposição composta por cerca de 200 presépios elaborados pela comunidade local de Alfeizerão. Inaugurada no início deste mês na biblioteca do espaço cultural da vila, a mostra inclui trabalhos, dos mais tradicionais aos mais improváveis, elaborados com recurso aos mais diversos materiais, como a madeira, o croché, o papel e o cartão, barro, rolhas, conchas, objetos reciclados, brinquedos, entre tantos outros.
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“Dar asas à imaginação foi o principal desafio e é o mote desta iniciativa que acontece pela primeira vez neste espaço e que teve, desde o início, bastante adesão por parte da sociedade”, avança o responsável pelo Baú das Memórias, em declarações ao REGIÃO DE CISTER.
José Coutinho refere que a exposição que conta com a sua 3.ª edição surgiu da ideia dos alfeizeirenses José e Graciete Machado que expuseram os seus presépios nos primeiros dois anos na Casa do Povo de Alfeizerão.
Neste ano, a mostra voltar a incluir algumas das suas colecções e produções, mas abrange também trabalhos dos alunos do 1.º Ciclo do Centro Escolar de Alfeizerão e também dos utentes da Santa Casa da Misericórdia e do Centro Paroquial da vila.
“Lançámos também a proposta a vários artesãos da região que foram muito criativos e cujas peças vieram enriquecer ainda mais a nossa exposição”, adianta ainda José Coutinho.
Outra das propostas do Baú das Memórias de Alfeizerão é a “Exposição Colaborativa de Artistas”, iniciativa coletiva e retrospetiva que reúne 22 obras desenvolvidas ao longo deste ano pelos participantes dos workshops de “Arte Fluvial/Fluvial Art”, dinamizados pela artista Eugenia Kol. A mostra pode ser visitada até ao final deste mês.
A partir de 3 de janeiro, o espaço cultural de Alfeizerão recebe uma nova exposição, composta por obras da autoria do pintor James Heiworth. A exibição do artista britânico radicado na região vai poder ser visitada até ao final do próximo mês.
Inaugurada em setembro do ano passado depois de uma intervenção da Junta, o Baú das Memórias, que outrora foi uma habitação, foi doado à autarquia pela professora Maria de Fátima Ferreira Lopes, por intermédio do pai, Augusto da Silva Lopes, para ser aberto como um pequeno centro cultural.
O espaço dedicado às artes no centro da vila de Alfeizerão encontra-se aberto ao público durante todos os dias úteis, entre as 10 e as 13 horas e as 14 e as 16 horas.