A Câmara e a Fundação Mário Botas assinaram, na passada terça-feira, um protocolo que estabelece novas formas de colaboração para a abertura e funcionamento do Museu dedicado ao pintor natural da Nazaré, um dos expoentes maiores da arte portuguesa da segunda metade do século XX.
Com o novo protocolo, o município indica o diretor técnico do Museu, alocando um recurso humano a essas funções, prestar apoio administrativo, com a afetação de um técnico administrativo e colabora na limpeza do edifício, aditando-o ao circuito existente da equipa camarária. Ao Museu caberá colaborar com as iniciativas culturais que lhe forem apresentadas, dentro da sua disponibilidade de pessoas e meios; manter a presença do presidente da Câmara, ou de seu representante, no Conselho Consultivo e disponibilizar a sala de formação para a utilização do município.
“Estão, finalmente, em condições de abrir o Museu à população. Para isso foi preciso batalharmos e partir alguma pedra, mas é um momento importante aquele que nós estamos aqui a viver”, disse o presidente da Câmara da Nazaré, Manuel Sequeira. O presidente do Conselho de Administração da Fundação, Rúben Duarte de Freitas Cabral, acredita que a abertura do museu “vai ser de grande alcance para a Nazaré porque vai dinamizar não só a vida social como também a vida cultural local. O novo espaço museológico tem como missão divulgar um dos artistas portugueses do século XX e em aprofundar o seu estudo, através da sua obra.