A Associação de Moradores e Amigos (AMA) Légua e Falca é a mais recente a surgir na União de Freguesias de Pataias e Martingança, juntando-se às já existentes AMA’s de Paredes da Vitória, Vale Furado e Pedra do Ouro. A futura presidente da Direção, Teresa Bagagem, explica que o grupo está ainda “na fase burocrática”, mas já deu o primeiro passo com um evento de angariação de fundos, no passado dia 5, que juntou uma aula de fitness na praia da Légua seguida de arraial.
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“A associação ainda não está formalmente constituída, mas estamos a juntar amigos, inscrições e receitas para avançar. A ideia partiu de Dário Moleiro, da Junta de Freguesia, que nos disse que, se queríamos melhorar as praias da Légua e da Falca, tínhamos de criar uma associação”, explica Teresa Bagagem, professora na Escola D. Inês de Castro, em Alcobaça, e residente na Légua.
Na zona vivem cerca de 40 famílias, e os desafios são muitos. “É preciso melhorar tudo — os acessos à praia, o estacionamento e as infraestruturas básicas porque aqui não temos nada. Temos de embelezar estas praias e torná-las mais seguras. Esta entrada, por exemplo, é um perigo”, sublinha.
Entre as prioridades, a futura presidente destaca a situação das águas pluviais, que se têm infiltrado nas habitações. “Isto está à espera há anos e nada é feito. O sistema pluvial é urgente porque as casas estão a ser afetadas.”
Entre os objetivos está a criação de um parque ou jardim, um miradouro com acesso pedonal, a melhoria dos acessos à praia e dos estacionamentos e, a médio prazo, a implementação de uma ciclovia que ligue a zona ao percurso das arribas.
O grupo de moradores espera que a nova associação se torne uma voz ativa em defesa da Légua e da Falca, duas praias que, nas palavras de Teresa Bagagem, “estão completamente esquecidas”.