A Academia de Música de Alcobaça vai pedir reuniões “urgentes” à Câmara e às associações de pais que assumiram os projetos de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) nos Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita, para perceber as razões que estiveram na origem da falta de acordo com a Associação Tempos Brilhantes, entidade gestora das AEC.
A Academia de Música de Alcobaça vai pedir reuniões “urgentes” à Câmara e às associações de pais que assumiram os projetos de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) nos Agrupamentos de Escolas de Cister e da Benedita, para perceber as razões que estiveram na origem da falta de acordo com a Associação Tempos Brilhantes, entidade gestora das AEC. Em 2014/15, a Academia vai deixar de assegurar as AEC na área das expressões artísticas nas escolas do Agrupamento de Cister e da Benedita, mantendo-se apenas com o Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, neste caso numa parceria com a empresa Know How, entidade promotora das AEC neste agrupamento.
As negociações com a Associação Tempos Brilhantes decorreram durante várias semanas, mas, hoje, Rui Morais, diretor executivo da AMA, não tem dúvidas: “Acredito que nunca quiseram chegar a acordo connosco. Até porque não cederam um milímetro face à proposta inicial”. Porém, o dirigente garantiu que, ao contrário de outras entidades, não equaciona recorrer à via judicial para averiguar a legalidade da contratação pública das AEC.
A Tempos Brilhantes propôs à AMA apenas uma hora nos 3.º e 4.ºs anos daqueles dois agrupamentos, proposta considerada “pedagogicamente incoerente, financeiramente desastrosa e que, para além do mais, não permitia a construção de horários mínimos para os professores”. A contraproposta da AMA passava por aceitar essa base, acrescentando os 1.º e 2.ºs anos nalgumas turmas, num total de 37% das horas previstas para o ano letivo. Recorde-se que, durante os últimos oito anos, a Academia foi responsável pela totalidade dos horários.