Trapilho, botões, pedras ou até grão e feijão… quase tudo serve de matéria-prima a Ana Moreira, que dá rosto à marca de bijutaria e acessórios com o seu nome e que já é uma referência no mundo da moda.
Trapilho, botões, pedras ou até grão e feijão… quase tudo serve de matéria-prima a Ana Moreira, que dá rosto à marca de bijutaria e acessórios com o seu nome e que já é uma referência no mundo da moda.
Licenciada em Escultura e pós-graduada em Joalharia, Ana Moreira sempre se interessou por acessórios e bijutarias. “Ainda a estudar fiz uma feira com amigos para perceber a viabilidade do que tinha em mente. Achei que os custos iriam pagar, mas tiveram de existir diretas para no dia seguinte haver peças para vender”, recorda a jovem, de 28 anos, que não vendeu nem uma, nem duas peças… mas dezenas delas. O trapilho que descobriu na loja do Joaquim Gordo, em Pataias, permitiu-lhe dar asas à imaginação e à criatividade, valendo-lhe o reconhecimento do seu trabalho pela revista Happy, que a partir daí foi publicando diversas peças de moda assinadas por Ana Moreira, que já chegaram até à ModaLisboa.
E se tiver por casa colares que já não usa é bem provável que Ana Moreira os transforme numa peça de arte. “A ideia é transportar materiais comuns para outra dimensão”, conta a empreendedora no seu atelier, acreditando que as peças são um novo estilo de joalharia.
Além dos portugueses, também os espanhóis, os franceses e aos australianos já se renderam às obras de arte de Ana Moreira, sejam bandeletes, pulseiras, pregadeiras ou colares.
A artista está a preparar a nova coleção primavera-verão, “em que existe uma forte ligação entre a escultura e a joalharia”. Por enquanto, a marca só conta com Ana Moreira, mas “em breve serão mais pessoas”. E há sempre inspiração? “Quando me faltam as ideias vou viajar, vou ao cinema ou ao teatro”.