Segunda-feira, Fevereiro 17, 2025
Segunda-feira, Fevereiro 17, 2025

Mosteiro de Alcobaça há 25 anos Património da Humanidade

Data:

Partilhar artigo:

Há 25 anos o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça deixava de ser apenas um Monumento Nacional para integrar também a lista de Património da Humanidade, pelo facto, entre outras razões, de ser “representativo de uma obra-prima do génio criativo da humanidade”. As comemorações de elevação tiveram início no passado domingo, na Sala do Capítulo do monumento, na presença de mais de uma centena de pessoas.

Há 25 anos o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça deixava de ser apenas um Monumento Nacional para integrar também a lista de Património da Humanidade, pelo facto, entre outras razões, de ser “representativo de uma obra-prima do génio criativo da humanidade”. As comemorações de elevação tiveram início no passado domingo, na Sala do Capítulo do monumento, na presença de mais de uma centena de pessoas.
Apesar de ser uma das casas monásticas cistercienses mais bem conservadas da Europa, o seu futuro continua a ser uma preocupação. “A necessidade da preservação constante em bom estado destas sagradas pedras” e a “ocupação dos espaços devolutos” foram alguns dos receios apontados pelo diretor do Mosteiro, Jorge Pereira de Sampaio. Acrescentando que aguarda, para breve, a reabertura da Capela do Desterro e a criação da nova loja a ser instalada na Sala das Conclusões.
As mesmas preocupações e ambições são partilhadas pelo diretor-geral do Património Cultural, Nuno Vassallo e Silva, referindo que: “A enorme responsabilidade de gerir e conservar um Monumento que é Património do Mundo é uma tarefa infindável”. Depois de apontar algumas das intervenções “significativas” concretizadas, o “olhar” vai fixar-se nas “áreas não visitáveis”, como o “antigo sistema hidráulico cisterciense e para a cerca, reabilitando estes elementos fundamentais”.

Houve poesia e música no momento em que se relembraram, no domingo, os 25 anos de elevação do Mosteiro de Alcobaça a Património da Humanidade.
Rui Rasquilho, antigo diretor do monumento, trouxe à Sala do Capítulo os poemas ‘Serra dos Candeeiros’, ‘Mosteiro’ e ‘Pedro e Inês’. Percorrendo através das suas palavras, os vários séculos do Mosteiro, que ocupa o coração da cidade.
Com os contratenores Luís Peças e João Ferreira e o tenor Filipe De Moura, acompanhados por João Santos ao piano, fez-se música.
As comemorações prolongam-se até dezembro do próximo ano. Haverá um colóquio internacional, exposições e música durante o período festivo.

Região de Cister - Assine Já!

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Agrupamento de São Martinho do Porto recebe idosos de IPSS em “Semana dos Afetos”

Os alunos do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto viveram uma “Semana dos Afetos”. A iniciativa incidiu...

S.A. Marionetas leva espetáculo inédito 360º ao Armazém das Artes

Depois de ter percorrido o País, de norte a sul, em centenas de apresentações, o espetáculo “A Ver...

Educação em Portugal – II

A Europa perdeu importância estratégica, os “motores europeus” (Alemanha e França) dão sinais de fraqueza. Gaspar Vaz Sempre levei...

Atletismo: Inês Carreira sagra-se campeã da 2.ª Divisão

Inês Carreira (Eirense) sagrou-se, no passado 8 de fevereiro, campeã nacional da 2.ª Divisão na disciplina do lançamento...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!