A Fundação Maria e Oliveira inaugurou as obras de requalificação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (Erpi) no passado dia 14, com uma festa que uniu utentes, colaboradores e a comunidade.
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Praticamente dois anos depois do início da empreitada, a instituição, uma referência da cidade de Alcobaça, que dá resposta a mais de 500 pessoas contabilizando todas as valências, encerra assim um capítulo importante e pode agora olhar para outros objetivos.
“Houve uma requalificação completa de todo o interior, do chão ao teto, remodelámos absolutamente tudo o que era infraestruturas, chão, casas de banho, quartos comuns, quartos individuais, foi tudo renovado”, começou por explicar o presidente do Conselho Executivo da Fundação Maria e Oliveira. Júlio Lourenço disse ainda que o grande intuito da requalificação passou por aumentar a qualidade de vida dos utentes na instituição. preservada. “Fizemos um alargamento da estrutura com mais quatro quartos, mas mais do que o aumento da capacidade de 87 para 91 pessoas, a nossa preocupação é dar qualidade de vida a quem já cá temos e por isso, decidimos não fazer o alargamento efetivo para dar maior privacidade aos atuais residentes”, esclareceu o dirigente. Além destas intervenções, o edifício conta agora com um elevador com capacidade para 1,6 mil quilos que torna o transporte de utentes mais rápido e eficiente.
O investimento realizado na empreitada foi cerca de 1,2 milhões de euros, tripartidos entre “fundos europeus e Município e fundos próprios da Fundação Maria e Oliveira, na proporção mais ou menos um terço cada entidade”.
A cerimónia de inauguração da obras contou com a presença de 150 pessoas, incluindo autarcas do poder local. O presidente da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, discursou perante os presentes e descreveu a data como “um dia de honra”. “Há três anos quando cheguei à Câmara, havia duas metas fundamentais: educação e área social. Nenhuma comunidade hoje se pode dizer desenvolvida se não estiver atenta aos mais vulneráveis”, apontou, destacando também a resposta social existente no território.
Encerrado assim um capítulo importante – e há muito ansiado – para a Fundação Maria e Oliveira, é tempo de colocar os olhos no futuro e melhorar outras valências. “A creche é o nosso foco seguinte porque a infraestrutura também já vai tendo os seus anos e tem necessidades. Ainda que elas não sejam comparadas com o ERPI que era intervenção prioritária há sempre necessidades de manutenção que, se não forem devidamente atalhadas, torna-se depois num processo mais complicado”, elucidou Júlio Lourenço.
Além da creche e do ERPI, a Fundação Maria e Oliveira têm ainda como valências a educação pré-escolar, o serviço de apoio domiciliário, a Universidade Sénior e a habitação social (junto ao hospital). A instituição é uma das mais antigas do concelho, contando já com 112 velas sopradas.