A Compal apresentou esta terça-feira em Alcobaça a 3.ª edição da Academia do Centro de Frutologia, uma iniciativa de formação que estimula a inovação na fruticultura.
A Compal apresentou esta terça-feira em Alcobaça a 3.ª edição da Academia do Centro de Frutologia, uma iniciativa de formação que estimula a inovação na fruticultura.
Os empreendedores que pretendem instalar, aumentar, ou reconverter a sua exploração frutícola podem candidatar-se à Academia, sendo atribuídas aos três melhores projetos finais uma bolsa de instalação de 20.000€.
Em Chiqueda, durante uma visita à exploração do alcobacense Miguel Canha, participante na 1.ª edição da Academia, José Jordão, presidente do Centro de Frutologia Compal, salientou a necessidade de o setor começar a “fazer as coisas de forma diferente”. “Não pretendemos ensinar nada a ninguém, mas a nossa experiência de sair para o mercado com produtos e conceitos dá-nos a obrigação de ajudar os outros”, salientou o responsável, que entende que na fruticultura se torna necessário “desafiar modelos de negócio que não são nada simpáticos para quem quer começar”. “Só fazendo de forma diferente se pode gerar valor”, notou José Jordão.
Apesar de não ter sido um dos vencedores da 1.ª edição da Academia do Centro de Frutologia, Miguel Canha mostrou-se agradado com a experiência. “Tenho passado a palavra a outros produtores da região. Nesta zona temos o problema de as áreas serem pequenas, mas digo sempre que vale a pena participar, não só pelo prémio, mas pelos conhecimentos, pelos contactos que obtemos. Isso é essencial”, declarou o engenheiro agrónomo, que trabalha no Ministério da Agricultura e lidera uma exploração de Pera Rocha e Maçã de Alcobaça com 3,6 hectares junto à nascente do Rio Alcôa.