A viagem no tempo mostrada por Manuel Rino Cerejo, através do Museu Etnográfico Manel 70, na Martingança-Gare, sofreu uma paragem, forçada pelo facto das proprietárias do edifício onde se encontra sediado não terem mantido o protocolo de cedência assinado com a antiga Junta de Freguesia da Martingança. O novo espaço para o Museu Manel 70 – também na Martingança-Gare – já se encontra “apalavrado” e deverá acolher os milhares de objetos que Manuel Cerejo juntou ao longo de mais de cinco décadas.
A viagem no tempo mostrada por Manuel Rino Cerejo, através do Museu Etnográfico Manel 70, na Martingança-Gare, sofreu uma paragem, forçada pelo facto das proprietárias do edifício onde se encontra sediado não terem mantido o protocolo de cedência assinado com a antiga Junta de Freguesia da Martingança. O novo espaço para o Museu Manel 70 – também na Martingança-Gare – já se encontra “apalavrado” e deverá acolher os milhares de objetos que Manuel Cerejo juntou ao longo de mais de cinco décadas.
Inaugurado em outubro de 2008, o museu leva os visitantes numa vertiginosa viagem no tempo. Relógios, rádios, grafonolas, televisores, balanças, candeeiros, bicicletas, triciclos, alfaias agrícolas, máquinas industriais e diversos artigos em vidro, cristal e porcelana não dão tréguas aos olhos de quem por ali passa.
Um piano de cauda, uma coleção de pedras e fósseis – com mais de cinco mil exemplares – e outra de telhas fazem as delícias de quem visita o museu daquele colecionador, que começou por juntar pedras e fósseis, alargando mais tarde o colecionismo a outras áreas.
Agora chegou o momento de partir para outras paragens. Sem saber como vai manter todo o espólio em exposição nas novas instalações, na antiga taverna do Vitorino, Manuel Cerejo pondera a hipótese de não expor a totalidade dos seus “tesouros”.
Desde a sua inauguração, o Museu Manel 70 já recebeu a visita de mais de seis mil pessoas, entre crianças de escolas e infantários, idosos e excursões diversas.
Muitas mais irão ter a oportunidade de ver, já noutras instalações, o espólio de um sonhador. De um homem que acalenta o sonho de colecionar o passado.