O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d’Oliveira Martins, disse esta segunda-feira, na Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça (Esdica), que a “corrupção é um vírus social que pode afetar qualquer um”. Na aula aberta, que teve como mote ‘Prevenir o futuro’, marcaram presença várias dezenas de alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Cister e outras entidades do concelho.
O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d’Oliveira Martins, disse esta segunda-feira, na Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça (Esdica), que a “corrupção é um vírus social que pode afetar qualquer um”. Na aula aberta, que teve como mote ‘Prevenir o futuro’, marcaram presença várias dezenas de alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Cister e outras entidades do concelho.
Depois do visionamento de alguns filmes premiados e distinguidos no concurso ‘Imagens contra a corrupção’, realizados por alunos, o também presidente do Conselho de Prevenção de Corrupção referiu, aludindo a um dos vídeos, que a vida não é um “jogo” que se pode reiniciar. “Todos somos imperfeitos e vulneráveis à corrupção, daí a necessidade de se criarem planos de prevenção”, salientou Oliveira Martins, acrescentando que o “erro é uma forma de tirar uma lição”.
Com o objetivo de demonstrar que todos os cidadãos têm voz ativa no combate à corrupção, o juiz conselheiro trouxe como exemplo os pinhais de Leiria que, nos séculos XIII e XIV, durante os reinados de D. Dinis e D. Fernando, respetivamente, aquando da construção das embarcações, eram controlados pelos povos, que não permitiam que fossem usados para outros fins.
Apesar de ainda não existir uma ‘vacina’ contra a corrupção, Oliveira Martins acredita, e parafraseando uma frase que ouviu de um aluno, numa outra escola, que “os jovens não querem uma sociedade baseada na mentira e na batota”. Para tal, defende, que as “leis têm de ser simples, claras e poucas, porque em demasia tornam-se complexas e favorecem a corrupção”
A sessão, organizada pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, em colaboração com a Rede de Bibliotecas escolares, gerou muita curiosidade entre os alunos.