O nome António Engenheiro Estrelinha pode não lhe lembrar nada, mas a sua alcunha Tonhe do Aleluia é conhecida em toda a Nazaré e não só. O taberneiro partiu, na quarta-feira passada, aos 90 anos.
O nome António Engenheiro Estrelinha pode não lhe lembrar nada, mas a sua alcunha Tonhe do Aleluia é conhecida em toda a Nazaré e não só. O taberneiro partiu, na quarta-feira passada, aos 90 anos.
A Nazaré ficou mais pobre com a morte desta figura incontornável. O Tonhe do Aleluia conseguiu, de acordo com o testemunho de António Trindade, amigo de longa data, “criar laços de amizade com todos os nazarenos e pessoas de toda a parte”. É que o taberneiro era conhecido na região, mas não só. A Casa Aleluia é um ponto de paragem reconhecido nacionalmente.
O Tonhe é “uma figura singular da Nazaré” e que, apesar de ter passado algumas dificuldades na vida, marcou a história da vila piscatória, conta o vereador da Câmara da Nazaré. Nos anos 60 do século passado, a Casa Aleluia foi um centro de encontro dos pescadores nazarenos, que ali jogavam à malha e se reuniam para conviver durante os meses de inverno.