Sábado, Junho 3, 2023
Sábado, Junho 3, 2023

O “serviço público” do Bar Ben

Data:

Partilhar artigo:

No início da década de 1990, a vida noturna de Alcobaça era notícia nos jornais nacionais de maior tiragem, atraía gentes de todos os cantos do País e estava lado a lado com a dos grandes centros urbanos, Lisboa e Porto. Tudo isto por culpa da vontade dos alcobacenses Carlos Nunes e de José Alberto Vasco em trazer à cidade “o que melhor se fazia na música nacional”. Assim nasceu o Ben Almanzor, carinhosamente apelidado por Bar Ben.

No início da década de 1990, a vida noturna de Alcobaça era notícia nos jornais nacionais de maior tiragem, atraía gentes de todos os cantos do País e estava lado a lado com a dos grandes centros urbanos, Lisboa e Porto. Tudo isto por culpa da vontade dos alcobacenses Carlos Nunes e de José Alberto Vasco em trazer à cidade “o que melhor se fazia na música nacional”. Assim nasceu o Ben Almanzor, carinhosamente apelidado por Bar Ben.

O que se fazia e vivia naquele pequeno espaço na Praça da República não era pensado do ponto de vista económico. O que movia os responsáveis pelo bar era o sentido de serviço público. “A ideia não era ganhar dinheiro mas trazer os ‘grandes’ a Alcobaça”, conta José Alberto Vasco. 

Região de Cister - Assine Já!

Na época da abertura do Bar Ben, os espaços de diversão noturna da cidade apostavam mais na música ambiente e o Ben Almanzor veio mudar essa filosofia. De acordo com o programador musical do Bar Ben, “não havia concertos” nos bares de Alcobaça e o Ben veio alterar esse facto. Talvez por isso, sublinha o também carteiro, o Ben foi “uma referência local e nacional”.

O Ben era direcionado a um público específico, “um público jovem e de espírito aberto às novas correntes musicais”. Essa audiência jovem ia, aliás, ao Ben para conhecer as vanguardas e depois ia “para casa tentar reproduzir o que ouviam” no bar, revela com orgulho José Alberto Vasco.

O Bar Ben era um dos sítios mais importantes para a “noite” de Alcobaça e visto como um recinto de concertos lendário. Em novembro do ano passado, a revista Blitz destacou 30 “lugares perdidos”, que é como quem diz: salas de concertos históricas que entretanto fecharam portas. O Bar Ben é um desses lugares “perdidos” e, aliás, um dos poucos que se encontrava fora dos grandes centros urbanos.

AD Footer

Artigos Relacionados

Alimentar o cérebro

Muito gosto eu de falar de comida! Bom, de falar e de comer. Gosto sobretudo da variedade dos...

Futebol: Ginásio volta a pintar de azul e branco a Taça Distrital da Fundação Inatel

Novamente no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. Novamente na decisão por penáltis. A história foi semelhante, foram...

Futebol de praia: Sótão “vinga” Supertaça e faz melhor primeira volta de sempre

Depois da pesada derrota diante do Sp. Braga (1-7) na Supertaça Nacional, o Sótão deu a melhor resposta...

Hóquei: Melhor época de sempre da Biblioteca ainda pode dar subida…

Pode ser absolutamente histórico. Com o empate na visita ao reduto do Alenquer (5-5), este sábado, a Biblioteca...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!