Terça-feira, Dezembro 23, 2025
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Alcobaça tem a segunda maior quota de genéricos do distrito

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Em Alcobaça o consumo de genéricos já ultrapassa os 50%. De acordo com dados divulgados na semana passada pelo Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento – a quota global de genéricos é de 51%, em Alcobaça, só ultrapassada no distrito por Óbidos, onde chega a 53,6%.

Em Alcobaça o consumo de genéricos já ultrapassa os 50%. De acordo com dados divulgados na semana passada pelo Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento – a quota global de genéricos é de 51%, em Alcobaça, só ultrapassada no distrito por Óbidos, onde chega a 53,6%. Estes valores ultrapassam, assim, quer a média nacional, fixada em 47%, quer a distrital, que ronda os 46,2%.
De acordo com o mapa interativo disponível no site do Infarmed, “apesar de a maior parte do País superar os 45%, verificam-se assimetrias regionais relativamente ao consumo de genéricos”. Os dados por distrito indicam que Évora apresenta a quota mais elevada, com 49,5%, enquanto Faro regista a menor percentagem (42,8%). Leiria aparece na 10.ª posição, juntamente com Lisboa. Também na região, há discrepâncias de concelho para concelho. Se Óbidos aparece como o município com a maior quota de genéricos, Alvaiázere está no polo oposto, com apenas 41,5%, seguido de Porto de Mós, com 42,4%. Já o concelho da Nazaré fixa-se nos 46,9%.

Os dados do Infarmed, que compreendem o período entre janeiro de 2015 a fevereiro de 2016, revelam ainda que já existem dez farmácias no País com uma quota de medicamentos genéricos superior a 60%, sendo que nesse grupo não está nenhuma do distrito. Mais generalizada é a quota de 50%, que, segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, já foi superada por mais de 700 farmácias, entre as quais, 23 localizadas na região. É o caso da Farmácia Epifânio, instalada há mais de 100 anos em Alcobaça, e que, de acordo com a listagem do Infarmed, é o estabelecimento do distrito com maior quota de genéricos, com um valor de 56,1%.

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José Epifânio, proprietário e diretor técnico daquela farmácia, reconhece que hoje “já há muitas pessoas que pedem genéricos, nomeadamente, o mais barato”. Situação que atribui à “maior confiança” que existe neste tipo de fármacos. “Sabendo que podem ter o mesmo medicamento, por menos dinheiro, as pessoas fazem essa opção”, acrescenta o farmacêutico, revelando o que o estabelecimento que dirige “tem a preocupação de ter sempre, pelo menos, duas das referências dos cinco genéricos mais baratos”.

Apesar da evolução que o mercado deste tipo de fármacos tem tido ao longo dos anos, José Epifânio acredita que “ainda há margem de crescimento”. Essa é também a convicção do Infarmed, que acaba de lançar uma campanha informativa com o objetivo de “estimular os consumidores e os profissionais de saúde a preferirem os medicamentos genéricos”. Intitulada Peça genéricos, não torne a saúde mais cara para todos, a campanha pretende ainda “fomentar a compreensão sobre os processos de prescrição e dispensa do medicamento, destacando a obrigação que a farmácia tem de propor os medicamentos com preço mais baixo e as opções que o consumidor pode tomar na compra do medicamento”.

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