A pataiense Rita Coutinho, de 27 anos integrou a equipa do Big Brother Vip, quatro edições da Casa dos Segredos e três edições do The Voice… em Angola.
Os fãs da Casa dos Segredos, Big Brother e The Voice estão longe de imaginar que a produção destes três formatos televisivos tem tido mão de uma pataiense. Rita Coutinho, de 27 anos, é licenciada em Comunicação Social e integrou a equipa do Big Brother Vip, de quatro edições da Casa dos Segredos e de três edições do The Voice… em Angola.
“Até agora o programa que gostei mais de fazer foi o The Voice Angola, porque além de ter estado envolvida desde o início (formação de equipa, castings de talentos e apresentadores), é um programa muito gratificante de fazer”, confessa Rita Coutinho. “Isto pode soar clichê, mas estamos a realizar sonhos e conhecemos pessoas muito bonitas, por dentro e por fora, e muito genuínas”.
A propósito do The Voice Angola, a jornalista pataiense esteve em Luanda e em Joanesburgo, na África do Sul, onde são gravados os programas. “O ano passado foi o ano em que estive lá mais tempo, passei lá quase o ano inteiro”, conta. Sobre África, o que gostou mais foi “de conhecer as pessoas”.
“As pessoas são muito puras e genuínas e mesmo os artistas que conheci são muito humildes e foram todos muito acessíveis”, acrescenta, ressalvando contudo o facto de ser “muito europeia” e estar habituada “a ter tudo perto e andar a pé para todo o lado”.
Além disso, África trouxe-lhe também algum fascínio. “O que agrada mais sobre trabalhar em África é o retorno que se recebe. O impacto do trabalho também é muito maior porque a revolução na TV para eles está a começar agora”, salienta a jovem, comparando o frenesim em torno deste tipo de formato televisivo ao “Euro em Portugal”. “O Big Brother ou o The Voice estão no ar e as cidades param”, assegura a jornalista. “As pessoas reúnem-se nos cafés para ver e até já ouvi relatos que casamentos foram interrompidos para assistir aos programas”, reforça.
Ligada à produção de um formato diferente (programa Acapella, da RTP), Rita Coutinho considera a sua área profissional “muito instável”. Contudo, a jovem tem uma certeza: “quero continuar a fazer isto e trabalhar lá fora até não poder mais, porque gosto mesmo do que faço. Para mim isto não é trabalho”.
Questionada sobre projetos futuros, a jornalista natural de Pataias “gostava de ter um backup plan” para quando quiser estabilizar. “Talvez criar um formato meu ou dedicar-me a um negócio completamente diferente”. E nós, espetadores atentos, ficamos à espera de mais formatos produzidos com a ajuda da prata da casa.